Redação #1045914
Gregório de Matos, poeta luso-Brasileiro, ficou conhecido como "boca do inferno", por denunciar de maneira ácida, os problemas que assolavam o século XVII. Talvez hoje, ao se deparar com os caminhos para combater a violência urbana no território nacional brasileiro, o autor produziria críticas ao respeito, uma vez que o entrave precisa ser mitigado no âmbito social. Por isso percebe-se uma consolidação de um grave problema, que se estrutura na negligência do estado a segurança e a pobreza no corpo social.
Sobre esse viés, vale salientar que a negligência estatal influencia negativamente no combate à violência urbana no Brasil. Nesse sentido, na obra "o cidadão de papel" do jornalista Gilberto Dimenstein contesta muito a maneira como as pessoas têm acesso às leis e garantias no país. No entanto, nota-se, no Brasil, que combater a violência urbana rompe com as defesas de Gilberto, uma vez que a maioria dos direitos, a exemplo da segurança, ficam apenas em um plano teórico e não passam para a questão prática. Dessa forma, o quadro apresentado precisa ser alterado.
Além disso, a crescente pobreza no corpo social brasileiro, apresenta-se como outro desafio da problemática em questão. De acordo com o escritor Ariano Suassuna a existência de uma injustiça secular é capaz de dividir a nação brasileira em duas vertentes: a dos favorecidos e a dos depossuídos. Partindo desse pressuposto, observa-se que a relação financeira contribui para o aumento da marginalização, pois com o desemprego, buscam o crime como alternativa. Desse modo, isso retarda a resolução do empecilho, já que a indígencia favorece para a perpetuação desse cenário caótico.
Depreende-se, portanto a adoção de medidas que venham conter a violência urbana. Dessa maneira, cabe o Estado, garantir a segurança da população, por meio do sistema polícia, civis e militares, a fim de atenuar e combater a violência em regiões urbanas no país. Assim, por analogia, Gregório de Matos não faria críticas ao respeito.
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