Redação #1091655
Previsão: 14/07/2022
O jornalista Gilberto Dimenstein, ao produzir a obra "O Cidadão De Papel", afirmou que a consolidação de uma sociedade democrática exige a garantia dos direitos fundamentais de um povo. No entanto, ao observar o problema da evasão e do abandono escolar no Brasil, constata-se que a tese do escritor não tem sido praticamente assegurada. Com efeito, é imprescindível enunciar o aspecto social e a insuficiência legislativa como pilares fundamentais chaga.
É importante considerar, antes de tudo, o fator Group ao. Conforme Jurgen Habermas, a razão comunicativa-ou seja, o diálogo-Constitui etapa fundamental do desenvolvimento social. Nesse ínterim, a falta de estímulo ao debate a respeito do problema da evasão e do abandono escolar no Brasil, todavia, censura o poder transformador da deliberação e, consequentemente, ocasiona dificuldades futuras, pois a escola ajuda a desenvolver habilidades físicas e sociais, ajudando a viver como um cidadão e preparando para o mercado de trabalho. Destarte, discorrer criticamente sobre a problemática é o primeiro passo para a legitimação do processo sociocultural habermaseano.
Além disso, merece destaque o quesito constitucional. Segundo Jean-Jaques Rosseau, os cidadãos cedem parti da liberdade adquirida na circunstância natural para que o Estado garanta direitos intransigentes.O problema de evasão e abandono escolar no Brasil, entretanto, contrasta a concepção do pensador na medida em que os alunos se matriculam e estudam, mesmo que estão em situações difíceis. Dessa forma, com o fito de dirimir o revés, ações precisam ser executadas pelas autoridades competentes.
Entende-se, portanto, a temática como sendo um obstáculo entre seco de raízes culturais e legislativas. Logo, a mídia, por intermédio de programas televisivos, irá discutir o assunto com o governo, afim de mostrar as principais consequências do problema, apresentar visões críticas e orientar espectadores a respeito do impasse. Desse modo, com razão comunicativa de Habermas e a justiça de Rosseau, a sociedade deixará de ser uma comunidade de papel, como enfatizou Dimenstein.
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