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Acesse GrátisRedação #1096520
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O Brasil, em seu extenso território, conta com mais de 212 milhões de habitantes, além de ser um país altamente rico em diversidade. Apresentando diversas sexualidades; culturas; ideologias; e religiões. Entretanto, o poder legislativo cedeu aos homossexuais, apenas em 2020, o direito de doar sangue. Ato, este, que se faz extremamente necessário diante da demanda da população, era proibido por lei, escancarando ignorância e pseudociência, visto que IST's (infecções sexualmente transmissíveis) de acordo com dados da OMS, se fazem mais presentes entre indivíduos heterossexuais. Logo, presume-se fácilmente que o Estado ainda apresenta demasiadas investidas contra os LGBTQIA+ (sigla que engloba as sexualidades e suas identidades) ignorando seus direitos básicos de cidadania.
Apesar de fazer parte da lista dos países que mais assassina drag queen's (popular e erroneamente chamadas travestis), o poder legislativo promulgou somente em 2018 leis que visam punir violência contra homossexuais, demonstrando que indivíduos, apenas pela sua sexualidade não se fazem merecedores de democracia e respeito, e há apenas 4 anos são dignos de segurança perante a sociedade.
Três anos após a liberação dos campos nazistas em Auschwitz, que também perseguia homossexuais, nascia a Declaração Universal dos Direitos Humanos que esclarece a todos direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Declaração essa, que independe de raça, orientação sexual, idade, etnia e etc. Pois tais exclusões caminham somente para a destruição da democracia e para supremacia de elites que se julgam superiores por determinadas características.
Diante desse prisma, urge a necessidade da educação como fator determinante, pois "Um povo que não conhece a sua história, está fadado a repeti-la" - Edmund Burke, filósofo. Logo, o governo deve adotar medidas estimulantes ao ambiente familiar, para educar não somente as crianças mas todo o grupo social no qual elas estão inseridas, contando com a participação de professores (essenciais na formação de caráter do ser) através de palestras, visitas a sítios e museus históricos e leituras didáticas ensinando, principalmente, o respeito a todos. E somente assim é possível construir um país livre de preconceitos, conhecedor de seu passado histórico-cultural e não fadado a repetir erros gritantes que cessam o direito a uma vida digna a todos.
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Nota Geral