Redação #1097768
Previsão: 26/07/2022
O jornalista Gilberto Dimenstein, ao produzir a obra "O Cidadão de Papel", afirmou que a consolidação de uma sociedade democrática exige a garantia dos direitos fundamentais de um povo. No entanto, ao observar os desafios para assegurar a liberdade religiosa no Brasil, constata-se que a tese do escritor não tem sido praticamente assegurada. Com efeito, é imprescindível enunciar o aspecto sociacultural e a insuficiência legislativa como pilares fundamentais Chaga.
É importante considerar, antes de tudo, o fator Group ao. Conforme Jurgen Habermas, a razão comunicativa-ou seja, o diálogo-constitui etapa fundamental do desenvolvimento social. Nesse ínterim, a falta de estímulo ao debate a respeito dos desafios para assegurar a liberdade religiosa no Brasil, todavia, censura o poder transformador da deliberação e, consequentemente, ocasiona o medo nas pessoas de se expor e de serem julgadas por causa de sua religião mesmo existindo a lei que proíbe tal ação. Destarte, discorrer criticamente sobre a problemática é o primeiro passo para a legitimação do processo Habermaseano.
Além disso, merece destaque o quesito constitucional. Segundo Jean-Jaques Rousseau, O cidadão inserir parte da liberdade adquirida na circunstância natural para que o Estado garantir direitos intransigentes. Os desafios para assegurar a liberdade religiosa no Brasil, entretanto, constrasta a concepção do pensador na medida em que as pessoas estejam conscientes que existe lei que permite que todos tenham liberdades de expressões religiosas e denuncie quando ocorrer intolerância religiosa. Dessa forma, como o fito de dirimir o revés, ações precisam ser executadas pelas autoridades competentes.
Entende-se, portanto, a temática como sendo um obstáculo intrínseco de raízes culturais e legislativas. Logo, a mídia, por intermédio de programas televisivos, irá discutir o assunto com o governo, afim de mostrar as principais consequências do problema, apresentar visões críticas e orientar espectadores respeito do impasse. Desse modo, com a razão comunicativa de Habermas e a justiça de Rosseau, a sociedade deixa de ser uma comunidade papel, como enfatizou Dimenstein.
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