Redação #1099640
Previsão: 09/08/2022
Na segunda metade do século XX, com as migrações dos povos do campo às cidades no Brasil, isto é, mais conhecido como êxito rural, suas culturas e linguagens foram compartilhadas com outras sociedades. Assim, se fez um país não só com diversidade social, cultural e regional, como também com variações linguísticas, entretanto, ainda há entraves referentes à xenofobia contra os nordestinos. Sendo assim, entre os empecilhos que contribuem para a causa, incluem: normalização de comportamentos xenofóbicos no âmbito social, além da má influência midiática.
Convém ressaltar que a banalização comportamental xenofóbica no país se torna imprescindível a ser discutida, haja vista que o falso saber sobre a norma-culta entre brasileiros se faz a causa da insistência dessa conjuntura. Nessa perspectiva, de acordo com uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), conclui que vítimas de discriminação têm um risco quatro vezes maior de desenvolver depressão ou ansiedade, e ainda estão propensas a agravos como hipertensão. Sob essa visão, enquanto essa problemática se mantiver, mais vítimas sofrerão do preconceito implícito e enraizado do público. Desarte, o assunto se tornará mais distante a ser resolvido.
Ademais, a má influência midiática é, sem dúvida, mais um fator contribuinte do tema, dado que a exacerbada falta de conhecimento entre as pessoas nas redes virtuais, logo se dá no aumento do preconceito linguístico, semelhante no pensamento filosófico de Olavo de Carvalho, o qual diz que "O advento da grande mídia democratizou a ignorância." Nesse sentido, é notório que a criação da visão estereotipada dos nordestinos ocorre em virtude da má distribuição de informações e da falta de conhecimento. Portanto, tendo em conta a problemática supracitada, medidas são necessárias para resolvê-la.
Em suma, tendo em vista os aspectos observados, é evidente que há fortes problemáticas que geram essa questão. Assim, faz-se necessário que o ministério da cidadania, adjunto do ministério da educação, responsáveis pelo desenvolvimento social, com o intuito de resolver a normalização dos comportamentos xenofóbicos, promovam campanhas educacionais sobre a pauta, tanto nas escolas quanto nas comunidades, por meio de palestras com especialistas. Cabe também aos proprietários das mídias reforçar as políticas das redes, como denúncias à agressores virtuais contra nordestinos, através de divulgações na rede sobre a importância e o valor dos povos, com o fito de amenizar a má influência midiática no contexto contemporâneo. Dessa forma, será possível construir uma sociedade mais autônoma.
-