Redação #1102940
Na atualidade muitos jovens brasileiros não possuem o ensino médio completo e em muitos casos eles não têm nem todo o ensino fundamental. Isso se deve à pandemia, que fez com que vários adolescentes desistissem de ir às escolas, cuja maioria é da rede pública de ensino.
Diante desse cenário, grande parte dos jovens precisaram desistir de estudar, por causa das dificuldades que o COVID-19 trouxe. Alguns abandonaram a escola porque não tinham tempo, pois provelmente os pais precisaram de ajuda, e eles tiveram que arranjar algum modo de conseguir dinheiro para ajudar a família. Além do fato de que alguns não tinham internet para terem acesso aos materiais disponibilizados pelas escolas.
Por outro lado, apesar da pandemia já ter chegado ao fim, ainda sim existem muitas pessoas que não se matricularam na escola ou se matriculam mas foram considerados desistentes, por faltarem excessivamente às aulas. Isso também se deve ao fato de que muitos precisam trabalhar e não têm tempo para ir à escola.
Portanto o Ministério da Educação deveria investir mais em programas para jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental e/ou ensino médio. Já existem o EJA e o ENCCEJA, por exemplo; porém devido a pouca divulgação nem todos sabem como utilizar essas modalidades. Entretanto se o Ministério da Educação efetivasse, flexibilizasse as turmas e investisse nesses programas eles seriam divulgados com mais frequência, tanto na televisão quanto na internet, e teriam várias turmas em horários diferentes de modo que mais pessoas saberiam e poderiam ter acesso à eles e com isso conquistar o diploma.
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