Redação #1104261
Previsão: 18/08/2022
Não são as crises que mudam o mundo, mas sim a reação social diante delas. Essa afirmação, atribuída ao sociólogo polonês Zygmunt Bauman, figura como um contraponto à conduta passiva da sociedade diante do desmatamento e o desenvolvimento econômico no Brasil, já que é justamente o comportamento de habitualidade frente à problemática que consolida a carência de meios para erradicar essa situação de adversidade. Nesse sentido, fica claro que tal quadro surge da mentalidade capitalista, o sistema econômico agropecuária. Assim não só falta de representatividade política, como também carência infraestrutura corroborar essa vicissitude.
Nesse quadrante, é preciso, de início, discorer acerca da omissão do Estado, no que tange o direito a preservação do meio ambiente, e um fatores que impedem esse processo. Nessa perspectiva, a escassez de projetos estatais que visem à assistência ecossistema florestal na sociedade contribuir para a precariedade desse setor e para a continuidade do estigma envolvendo essa temática. Dessa maneira, parte da população não acredita nos dados, o que resulta na piorar do desmatamento e extensão da agropecuária na sua exclusão social. No entanto, apesar da Constituição Federal de 1988 determinar como direito fundamental do cidadão brasileiro proteger a fauna e a flora, essa lei não é concretizada, pois não há capital estatais suficientes nessa área. É inaceitável, pois, o Brasil, signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, não apresenta uma ação do Estado para mudar essa realidade.
Somado isso, vale destacar a Infraestrutura como um imbróglio, para a solução desse problema. Nesse contexto, de acordo com o filósofo Jhon Locke, o Estado deve, através de contrato social, garantir o bem estar da sociedade. Sob essa optica, observa-se que projetos como estradas e barragens vai de encontro a essa noção de contrato social preconizado por esse autor, uma vez esse projetos só aumenta a degradação ambiental representa a quebra de garantias constitucionais. Assim, demostra-se a necessidade da atuação pública parente essa causa.
Percebemos, pois que a luta contra o desmatamento revela entraves históricos que persistem até os dias atuais. O governo federal - a partir de uma ação conjunta entre o ministério do Meio Ambiente- dever promover democratização do acesso à floresta, espaço rural agropecuária, contrata fiscalização do ecossistema. Espera-se, com isso, reverter esse panorama, estabelecer mas reação social existente associado ao desmatamento, refutando a premina de Bauman.
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