Redação #1106029

De acordo com a filósofa alemã Hannah Arendt, "a essência dos direitos humanos é o direito a ter direitos". Todavia, é notório que tal crença não é devidamente respeitada e seguida no mundo contemporâneo, visto que a invisibilidade e exclusão social predominam, prejudicando a integração da população de rua ao resto da sociedade. Dessa forma, faz-se necessário encontrar subterfúgios para solucionar essa inercial problemática.

Em primeira análise, é perceptível que a educação fornecida para cidadãos sem moradia é, geralmente, precária, o que favorece o atual modo do qual tais indivíduos são vistos pelo resto da sociedade e pelo Estado, uma visão de exclusão. Da mesma forma, tais grupos marginalizados não têm acesso à inclusão digital, que engloba tão somente a parte da população com bom poder aquisitivo, expandindo ainda mais a desigualdade social. Numa similar perspectiva, Benjamin Franklin, afirmou que: "investir em educação gera sempre os melhores juros"

Faz-se mister, ainda, salientar que a insuficiente quantidade de censos promovidos por organizações como o IBGE impulsiona a respectiva problemática. Consequentemente, tal fato colabora para a invisibilidade social das classes populares da sociedade e impossibilita uma visão digna por parte do Estado sobre a população de rua. Faz-se necessário, assim, a mobilização social, com o intuito de promover pesquisas e censos que incluam a sociedade de forma igualitária. Seguindo tal ponto de vista, vale ressaltar o que foi dito pelo escritor britânico, Oscar Wilde: "a insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou nação".

Em suma, infere-se que a exclusão dos habitantes de rua é, principalmente, oriunda da falta de censos internacionais e precárias condições de ensino. Dessa forma, cabe ao Ministério da Educação fornecer uma educação digna aos cidadãos com menor poder aquisitivo, por meio de um aprimoramento na infraestrutura de escolas públicas, bem como estimular jovens empreendedores que conscientizem a população sobre a importância do ensino. Espera-se, assim, que a invisibilidade e exclusão social sejam reduzidas para as próximas gerações.