Redação #1146679
Previsão: 12/09/2022
A partir da Revolução Industrial, diversos povos passaram por profundas transformações, não só econômicas, como também, sociais. Embora a sociedade brasileira atual apresente contornos específicos, ainda é possível visualizar que não há estratégias para reduzir o consumo de plásticos no Brasil. Diante dessa perspectiva, percebe-se a consolidação de um grave problema, em virtude do consumismo e da falta de debate.
Em primeira análise, pode-se apontar como um empecilho à consolidação de uma solução, o consumismo. Na sociedade brasileira atual, o imediatismo, aliado à internet, têm colaborado cada vez mais com o consumo exagerado de produtos. Os mesmos, em sua maioria, possuem componentes plásticos, que muitas vezes são descartados rapidamente, o que corrobora com as milhares de toneladas de lixo descartadas sem reaproveitamento no país.
Outro ponto relevante, nessa temática, é a falta de debate. O filósofo Foucault defende que, na sociedade pós-moderna alguns temas são silenciados para que as estruturas do poder sejam mantidas. Nesse sentido, percebe-se uma lacuna no que se refere aos caminhos para reduzir o consumo de plásticos, que tem sido silenciado. Assim, sem diálogo sério e massivo sobre esse problema, sua resolução é impedida.
Infere-se, portanto, que medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Como solução, é preciso que ONG's especializadas no assunto, em parceria com o governo federal, elaborem cartilhas sobre os caminhos para reduzir o consumo de plásticos no Brasil. Tais cartilhas devem ser disponibilizadas nas mídias sociais e distribuídas nos grandes centros urbanos, utilizando papel reciclável para a impressão. O objetivo deve ser sugerir métodos alternativos do consumo, que não intensifiquem a questão. Assim, a proposição de foucault se tornará menos aplicável à realidade brasileira.
Iraquara - BA