Redação #1149603
Previsão: 14/09/2022
Voltando ao ano de 1945, ainda no Brasil, é possível perceber a diferença gritante de classe social no que se concerne a política, analfabetos não têm direito ao voto. Em analogia ao passado, não se prendendo somente ao âmbito político, e em continuidade a essa raiz de divergências de classes sociais, a sociedade normaliza esse estigma que perdura até os dias atuais. Por isso, se faz necessário analisar a origem de tal preconceito e as consequências na formação do indivíduo como cidadão.
Certamente, a origem da separação de classe se dar por varios fatores, sejam eles; aquisitivo, racial, escolar. Embora, existam Leis que assegurem a igualdade entre os direitos de cada indivíduo, na prática isso se torna uma utopia, visto que, a maioria da população determinada pelo preceito de "classe baixa", se vê a margem do preconceito
ridicularmente definido quanto a como se fala ou como se veste.
Ademais, destaca-se os impactos negativos na formação do indivíduo como um grande fator de desigualdade, sentimento de inferioridade perante a luta de classes. Em consonância com a frase épica da filósofa Simone de Beauvoir, o mais escandaloso dos escândalos é o que nos habituamos a ele. De fato, a naturalização de aceitar que no mesmo país em que vivem mendigos em ruas, também vive um jogador de futebol ganhando mais de dez salários minímos é preocupante.
Destarte, torna-se imprescindível a solução na viabilização de novas leis capazes de mitigar a discrepância social entre classes. Cabe ao Governo, maior detendor de influência e leis do país a corroboração em incentivos a maior oportunidades de renda e educação, além da participação popular da sociedade em humanizar e extinguir preconceitos advindos de quaisquer classes, tal feito se concretizará por meio de ações socias e rodas de conversas públicas. Espera-se, com isso, garantir não somente a igualdade pela lei, como também a verdadeira democracia no Brasil.
- RN