Redação #1192950
Previsão: 12/10/2022
Racismo estrutural e intolerância: obstáculos persistentes para a liberdade religiosa
A fé é vital na vida do ser humano para aqueles que acreditam e a religião é particular e cada um escolhe qual quer seguir. O Brasil é um estado laico,ou seja, é imparcial,não apoia,nem se opõe a nenhuma religião.No entanto, alguns cidadãos, fazem resistência a algumas religiões e gera um conflito entre grupos religiosos. Desse modo, convém a análise dos principais desafios para garantir a liberdade religiosa na sociedade brasileira.
Primeiramente, é válido ressaltar que a intolerância é uma mazela que perdura e torna as vítimas religiosas prejudicadas com tanto ódio e desrespeito.Ademais, o fundamentalismo religioso é a transcrição dessa situação, pois ele não é aberto à aceitação de outras vertentes religiosas, assumindo as suas crenças e dogmas como verdade absoluta é incontestável.Logo, pessoas intolerantes são obstáculos para a liberdade religiosa no Brasil.
Outrossim, o racismo é um dos fatores agravantes para a liberdade religiosa, visto que, algumas religiões são de origem africana, e no Brasil continua o racismo estrutural.Segundo o Uol,apenas no estado do Rio de Janeiro,em 2021,as religiões de matriz africanas foram alvo de aproximadamente 91% das agressões cometidas por motivos religiosos.Isso demonstra o preconceito, e de acordo com o artigo 208 do código penal,prevê que quando há violência nessas agressões, os condenados têm a pena ampliada em um terço.Sendo assim, essa configuração fere os Direitos Humanos e deve ser punida.
Infere-se, portanto, que os obstáculos que os brasileiros enfrentam para assegurar a liberdade religiosa persiste.Diante disso,é fundamental que o Comitê Nacional da Liberdade de Religião ou Crença promova mais campanhas informativas e inclusivas através das escolas e mídias sociais,a fim de amparar os cidadãos. E o Governo Federal deve punir aqueles que forem contra a Constituição Federal e efetivar as medidas para aqueles que violam as leis.Dessa maneira, seria possível viver numa sociedade mais justa e igualitária.
Manaus - AM