Redação #1217
Título: Persiste a ignorância ambiental
03/09/2016
O modelo de bem-estar sócio-ecológico aplicado em países da Escandinávia como a Dinamarca e a Suécia mostra que é possível ter desenvolvimento sem exploração desenfreada do meio-ambiente. No Brasil, no entanto, é difícil relacionar progresso com sustentabilidade, nesse sentido, convém analisarmos as razões históricas e sociais para tal circunstância.
Desde 1500 com a chegada dos portugueses ao páis, nossos colonizadores impuseram a exploração às riquezas tupiniquins de modo à se preocupar somente com o lucro em detrimento da natureza, uma vez normalizando esse modo de produção, a sociedade atual de modo geral não enxerga problemas quanto à devastação dos biomas brasileiros, dados do IBGE, por exemplo, estimam que hoje, apenas 15% da mata-atlântica ainda existe em relação a seu território original.
Além disso, a falta de acesso à educação pública do ensino fundamental no Brasil impossibilita que camadas mais baixas da sociedade desenvolvam consciência quanto à importância de não poluir suas cidades. Essa ignorância quando em baixa escala, pode ser contornada, porém, em cidades de 20 milhões de habitantes como São Paulo, causa problemas ambientais como enchentes e a poluição urbana.
Segundo o filósofo prussiano Immanuel Kant, "a educação define o que será do ser humano", portanto, é através daí que se começa a desatar as amarras coloniais quanto a exploração ambiental. Dessa forma, o governo deve ampliar o investimento à educação e o ativismo ambiental pode ser adotado como política de Estado desde o ensino primário até a formação do índividuo no ensino médio, em consonância com isso, é imperativo que o poder legislativo volte suas atenções a criação de leis que visem a preservação do que resta nossa mata-atlântica e outros biomas antes mesmo deles serem ameaçados, para que se prorroguem às próximas gerações que venham a fazer sua caminhada na vida no nosso paraíso tropical que é o Brasil.
Desde 1500 com a chegada dos portugueses ao páis, nossos colonizadores impuseram a exploração às riquezas tupiniquins de modo à se preocupar somente com o lucro em detrimento da natureza, uma vez normalizando esse modo de produção, a sociedade atual de modo geral não enxerga problemas quanto à devastação dos biomas brasileiros, dados do IBGE, por exemplo, estimam que hoje, apenas 15% da mata-atlântica ainda existe em relação a seu território original.
Além disso, a falta de acesso à educação pública do ensino fundamental no Brasil impossibilita que camadas mais baixas da sociedade desenvolvam consciência quanto à importância de não poluir suas cidades. Essa ignorância quando em baixa escala, pode ser contornada, porém, em cidades de 20 milhões de habitantes como São Paulo, causa problemas ambientais como enchentes e a poluição urbana.
Segundo o filósofo prussiano Immanuel Kant, "a educação define o que será do ser humano", portanto, é através daí que se começa a desatar as amarras coloniais quanto a exploração ambiental. Dessa forma, o governo deve ampliar o investimento à educação e o ativismo ambiental pode ser adotado como política de Estado desde o ensino primário até a formação do índividuo no ensino médio, em consonância com isso, é imperativo que o poder legislativo volte suas atenções a criação de leis que visem a preservação do que resta nossa mata-atlântica e outros biomas antes mesmo deles serem ameaçados, para que se prorroguem às próximas gerações que venham a fazer sua caminhada na vida no nosso paraíso tropical que é o Brasil.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Luiz Henrique
Curitiba - PR