Redação #1245
Marília, Iracema, Ceci... A mulher tão idealizada pela literatura brasileira hoje parece ter perdido seu direito a dignidade quando surgem notícias sobre assédio sexual na nossa mídia. O Brasil apresenta grande imaturidade quando se trata de respeito ao próximo no ambiente de trabalho, nesse sentido, convém analisarmos as razões históricas e sociais para tal circunstância.
Em 1889, com a proclamação da nossa república e a figura do coronel intensificada, o Brasil passou a costurar cada vez mais o patriarcalismo como modo de organização familiar, tal postura contribui com a ideia de que não há espaço para mulheres nas indústrias, comércios e serviços gerais... Dessa forma, até os dias de hoje o sexo feminino pode ser visto com estranheza e repulsa por homens, que motivados pela normatividade do ato já previsto pelo patriarcalismo, não vêem maiores problemas em menosprezar e assediar uma mulher que divide com ele seu espaço no expediente.
Além disso, a falta de diálogo sobre igualdade de gênero dentro dos lares corrobora com a manutenção do status quo, sendo assim, anos se passam e os velhos hábitos machistas se perpetuam pelas gerações sem que aconteçam mudanças relevantes na estrutura da sociedade, dados do Ministério da Segurança, por exemplo, estimam que 52% das mulheres já sofreram com abusos no trabalho.
Portanto, o assédio sexual pode ser considerado o que Émile Durkheim, sociólogo francês do século XIX, prevê como fato social. Sendo assim, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Código Penal e o Código Civil já configuram esse abuso como passível de pena, no entanto para que a lei seja efetiva é imperativo que as denúncias de tal infração sejam denunciadas e não relevadas. Em consonância com isso, segundo Immanuel Kant, a educação define o que será do ser humano, logo o Estado pode incentivar iniciativas de cunho à educar as crianças para não reproduzirem maus comportamentos desde o início de suas vidas e a iniciativa privada promover palestras de consciêntização quanto aos assédios para seus empregados.
Quem puder, avalie também minha redação sobre meio-ambiente, é a número 73, valeuu :)
Em 1889, com a proclamação da nossa república e a figura do coronel intensificada, o Brasil passou a costurar cada vez mais o patriarcalismo como modo de organização familiar, tal postura contribui com a ideia de que não há espaço para mulheres nas indústrias, comércios e serviços gerais... Dessa forma, até os dias de hoje o sexo feminino pode ser visto com estranheza e repulsa por homens, que motivados pela normatividade do ato já previsto pelo patriarcalismo, não vêem maiores problemas em menosprezar e assediar uma mulher que divide com ele seu espaço no expediente.
Além disso, a falta de diálogo sobre igualdade de gênero dentro dos lares corrobora com a manutenção do status quo, sendo assim, anos se passam e os velhos hábitos machistas se perpetuam pelas gerações sem que aconteçam mudanças relevantes na estrutura da sociedade, dados do Ministério da Segurança, por exemplo, estimam que 52% das mulheres já sofreram com abusos no trabalho.
Portanto, o assédio sexual pode ser considerado o que Émile Durkheim, sociólogo francês do século XIX, prevê como fato social. Sendo assim, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Código Penal e o Código Civil já configuram esse abuso como passível de pena, no entanto para que a lei seja efetiva é imperativo que as denúncias de tal infração sejam denunciadas e não relevadas. Em consonância com isso, segundo Immanuel Kant, a educação define o que será do ser humano, logo o Estado pode incentivar iniciativas de cunho à educar as crianças para não reproduzirem maus comportamentos desde o início de suas vidas e a iniciativa privada promover palestras de consciêntização quanto aos assédios para seus empregados.
Quem puder, avalie também minha redação sobre meio-ambiente, é a número 73, valeuu :)
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Luiz Henrique
Curitiba - PR