Redação #1250433
Previsão: 10/11/2022
A Declaração Universal dos Direitos Humanos busca garantir a todos os cidadãos pleno acesso aos direitos básicos, como saúde e educação, além de preservar a integridade e dignidade da pessoa humana. Entretanto, tais garantias são negligenciadas para pessoas em questão da luta antimanicomial, uma vez que, no Brasil, esse grupo é uma vítima constante. Nesse sentido, é verídico afirmar que essa preocupação é consequência de duas etapas, a negligência estatal, bem como a indiferença da sociedade diante dessa problemática.
Em primeira análise, é preciso destacar que a negligência estatal é um dos fatores pelo qual o problema ainda persiste. De acordo com o filósofo iluminista Rousseau, o Estado tem como dever assegurar os direitos dos cidadãos. Entretanto, na atual conjuntura brasileira, é fácil perceber que a exclusão de pessoas com problemas mentais não se consuma, uma vez que o poder público não cumpre com seu papel legislativo, fazendo com que ocorra diversas lacunas no bem estar social, ou seja, o Estado mostra-se negligente com relação à criação e execução de políticas públicas capazes de resolver os principais problemas.
Além disso, a ignorância social também pode ser apontada como promotora do problema. No início da idade média pessoas com dificuldades mentais poderiam ser sujeitas a punições físicas como uma forma de represália por seu comportamento antissocial e indesejado. Sob essa lógica, é possível perceber que a questão da luta antimanicomial é fortemente influenciada pelo pensamento coletivo, uma vez que, as pessoas inseridas em um contexto social são negligentes, a tendência é adotar esse comportamento também, o que torna sua solução ainda mais complexa.
Diante dessa problemática, constata-se que é de extrema importância a criação de uma campanha por parte do Ministério da Saúde, órgão responsável por manter a saúde e o bem estar social. O ministério deve investir mais na saúde pública do país, por meio de verbas destinadas a cuidar da população. Cabe também aos veículos midiáticos divulgarem a luta antimanicomial como garantia de tratamento humanizado no Brasil, nas redes sociais já que são ferramentas de grande alcance ao público. Desse modo, a história da população brasileira receberá uma nova postura de combate à luta antimanicomial
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