Redação #1253508
Previsão: 14/11/2022
O livro "1984", de George Orwell,enfatiza a supervalorização das privacidades que um Estado de direito deve fomentar na comunidade. Cocomitante à ficção, o público infantil está sendo violado em relação a exposição nas redes sociais, que são influenciados ou estimulados pelos seus responsáveis. Diante disso, é inegável que haverão crimes a essa faixa etária que ficam reféns dos perigos que a tecnologia traz para a sociedade.
Em primeiro plano, o uso de redes sociais pelos jovens que não são supervisionados pelos adultos promove crimes graves como a corrupção de menores. Sob essa ótica, a ingenuidade das crianças e adolescentes é um fator importante para a recepção de influências negativas no que diz respeito a sua integridade ética. O Estatuto da Criança e Adolescente(ECA)garante os direitos inalienáveis ao desenvolvimento saudável e cognitivo aos menores de 18 anos. Entretanto, as organizações criminosas sistematizam e promovem delitos -como sequestro e apropriação de nudez infantil- uma vez que o arcabouço jurídico apresenta falhas na concretização das leis punitivas contra esses malfeitores. Desse modo, fica claro que a exposição de menores na rede infere à criminalidade.
Além disso, é notório a negligência parental para o prevalecimento dos entraves supracitados. O descuido dos pais em relação a orientação e conscientização torna viável o aumento do problema, visto que o filho não saberá se portar perante uma ameaça ou investida de um criminoso no meio cibernético, o que permitirá o agravamento das mazelas sociais provenientes da falta de ensino dos responsáveis acerca da problemática.E como disse Immanuel Kant" o homem é o que a educação faz dele" mostrando a importância do papel dos pais para impedir a super exposição nas redes sociais.
Por fim, caminhos devem ser lucidados para o enfrentamento da divulgação exacerbada de fotos e vídeos de menores no meio virtual, levando-se em consideração as questões criminais e negligenciais abordadas. Para tanto, é preciso que haja maior fiscalização e restrição no campo tecnológico com solicitação, pela empresa responsável, de uma fotografia do rosto para reconhecimento prévio e exigir CPF ou documentos que validam a indentidade do usuário para barrar menores que desejam entrar nos aplicativos sem permissão e acompanhamento. Isso deve ser feito por meio de investimentos estatais e privados a fim de minimizar a exposição de crianças e adolescentes na internet. Tais ações irão resolver o problema e garantir a segurança para o público jovem no Brasil.
São José de Ribamar - MA