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Acesse GrátisRedação #1254228
Previsão: 15/11/2022
A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país prevê em seu artigo 6, o direito à lazer e alimentação como inerente a todo cidadão brasileiro. Todavia, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa os impactos sociais da inflação econômica, dificultando, deste modo, a expansão desse direito social tão importante. Diante disso, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a falta de medidas governamentais para combater as consequências do aumento da inflação. Nesse sentido, o aumento dos preços dos alimentos,bens e serviços ocasionam em maiores gastos para a população, incluíndo a mais pobre que é mais afetada com essa situação. Essa conjuntura, de acordo com as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como a violação do "contrato social, já que o Estado não cumpre sua função de garantir direitos indispensáveis como lazer e alimentação,o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar o aumento no custo de produção como impulsionador do problema no Brasil. Segundo o UOL, o desemprego elevado e o baixo crescimento econômico atrapalham as famílias de recuperar poder aquisitivo. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Concluí-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, é imprescíndivel que o governo evite o empobrecimento da população aumentando o salário mínimo, consequentemente, crescendo o consumo e acelerando a economia. Dessa forma, se consolidará uma sociedade mais justa, em que o Estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como diz John Locke.
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