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Acesse GrátisRedação #1256261
Previsão: 18/11/2022
   Durante o ano de 2008, o Caso Eloá se fez presente em todos os televisores brasileiros, quando a localização onde ocorria um possível sequestro foi revelada, diversos jornalistas se dirigiram ao local, causando tensões entre os sequestradores, que executaram a vítima. Em consonância com a realidade contemporânea nacional, ainda são registrados inúmeros casos de exposição indevida por empresas televisivas e midiáticas. Isso ocorre tanto pela falta de profissionalismo dos apresentadores desses meios de comunicação quanto pela falta de monitoria destes.
    Diante esse cenário, é necessário abordar a ausência de encargos nas normas de compromisso e responsabilidade com a segurança física e moral dos entrevistados. Como, por exemplo, o caso do apresentador Datena, que durante as gravações de seu programa, expusera de distintas formas cidadãos sem provas da culpabilidade dos mesmos, o que ocasionava no ferimento da integridade dessas pessoas. Assim, urge a necessidade de um meio de responsabilização sobre o apresentador pelo que diz.
   Outrossim, a ausência de monitoria durante a exibição dessas imagens que possam afetar a segurança e a moralidade das pessoas registradas, como no caso Eloá, torna-se evidente. Desse modo, é necessário a atuação de ambos os três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário- na elaboração, atuação e monitoramento de leis que garantam a segurança dessas pessoas em situações de vulnerabilidade.
    Em suma, cabe ao Governo Federal, juntamente ao Ministério das comunicações, elaborar campanhas de conscientização para jornalistas e atuantes desse meio profissional acerca do tema discorrido pelo texto. Assim como, a atuação dos três Poderes, já apresentados, na mediação dessas campanhas. Somente assim, o Brasil se tornará um país mais consciente em relação à divulgação de dados comprometedores, como os do caso Eloá, evitando, assim, que o ocorrido venha se repetir novamente.
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