Redação #1260538
Em 2012, durante a Conferência das Nações, um dos objetivos estabelecidos pela ONU para a Agenda 2030 foi reduzir as desigualdes dentro do país. Todavia, apesar da importância dessa proposta, a constante manifestação de preconceitos no futebol brasileiro evidencia um grave problema. Nesse sentido, aponta-se a mentalidade social e a omissão das autoridades dos clube de futebol como fatores que dificultam alacançar a meta traçada.
Dessa forma, em primeira análise, o legado cultural enraizado na sociedade brasileira é um dos fatores da problemática. Sobre isso, a filósofa Marilena Chauí afirmou que o aspecto cultural é o que diferencia o ser humano de outros animais. Dessa maneira, os vários tipos de preconceito existentes no país, embora velados, advém de mentalidades culturais que influenciam o comportamento dos torcedores até os dias atuais. Assim,infelizmente, é comum que durante os jogos de futebol ocorra situações de violência por racismo, homofobia ou machismo, quer seja entre torcedores, quer seja contra jogadores.
Além disso,a falta de posicionamento dasautoriedadesdofutebol é um entrave que coopera com a persistência dessas discriminações. Nesse tocante, segundo dados de um artigo publicado no UOL, alguns clubes nacionais só passaram a demonstrar apoio às lutas LGBTQIA+ nos últimos cinco anos. Com isso, é notório que, embora o preconceito seja arcaíco, o silenciamento das autoridade contribuíu para a consolidação de atos de discriminação e de desigualdade.
Portanto, diante disso, os times de futebol do Brasil devem articular campanhas de combate ao preconceito, seja ele qual for, no esporte. Logo, tais ações deverão ser efetivada por meio do posicionamento dos integrantes nas redes sociais, a fim de que o futebol seja utilizado como instrumento de inclusão e confraternização social. Assim, por meio disso, será possível alcançar o objetivo da Agenda 2030 e garantir mais igualdade no país.
Sousa - PB