Redação #1262417
Previsão: 25/11/2022
A sociedade brasileira, embora proeminente em vários setores sociais, ainda se mantém ineficaz no combate às discriminações no futebol nacional. Os desafios para lidar com esse problema são árduos, diante da falta de punições mais efetivas aliada à preponderante omissão diante da história que ressalta o passado preconceituoso no esporte.
Primeiramente, vale ressaltar a impunidade como impulsionador do impasse, visto que, ações preconceituosas por parte de jogadores e torcedores, raramente tem correções que vão além das multas. Um fato foi quando o Boca Juniors apenas foi multado por atos racistas de sua torcida contra a do Corinthians.
Diante disto, se deve também considerar a omissão não apenas do presente mas de toda uma história no esporte em que a aversão ao outro se fez presente além dos campos. Embora clubes como o Vasco tenham lutado contra os preconceitos, eles nunca desapareceram em sua totalidade. Remetemos à década de 1960, quando a torcida do Flamengo sofria muito racismo por ser de maioria negra e da classe trabalhadora.
Portanto, para que o preconceito venha a ser mitigado, é necessário uma ação mais legislativa e ativa por parte de órgãos como a CBF, com leis mais explícitas que apliquem consequências mais graves aos atos, além de conscientização por parte das escolas dos problemas gerados, pois o futebol deve ser valorizado por sua cidadania e inclusão.
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