Redação #1262698

Inflação. Foi o que levou a Argentina, que um dia já foi uma potência economica, à uma grande crise. No início do século XX, seu PIB se equiparava ao de países europeus, como Alemanha e França; hoje apresenta a segunda pior inflação da América Latina, depois da Venezuela. A temível inflação que assombra o país vizinho do Brasil, está dando as caras em terras brasileiras, e assim como impactou o povo argentino, também impacta os brasileiros.

Primordialmente, é necessário reconhecer o que é e o que ocasiona a inflação.Em suma, a inflação é a alta de preços de bens e serviços generalizada. Como consequência e de forma inversamente proporcional aumenta o custo de vida e diminui o poder de compra. Normalmente ocasionada pelo aumento da demanda,reajuste de preços e aumento da emissão de moedas.

Consequentemente, a moeda é desvalorizada, e como já dito, o aumento do custo de vida especialmente de itens essenciais, como alimentos; a exemplo do tomate que teve uma inflação de 103,46% de abril de 2021 a abril de 2022, segundo pesquisa do IPCA-IBGE. O aumento de itens essenciais afetam diretamente a população mais pobre que não consegue reajustar o orçamento de mesmo modo do que os mais ricos, com corte de gastos de investimentos menos necessários, como viagens.

Deste modo, é mister que o Ministério da Economia providencie um reajuste no salário mínimo; que deverá passar de dois mil, duzentos e doze reais para dois mil reais. Esse quantia excedente deverá ser retirada das reservas do governo, autorizada pelo Presidente da República. Isto deverá ser feito a fim de aumentar o poder de compra dos brasileiros, combatendo a ocorrência da mesma situação inflacionária da Argentina em terras brasileiras.