Redação #1264776
Previsão: 01/12/2022
A Constituição Federal de 1988, princípio de ordem jurídica do país, assegura os direitos e bem-estar dos cidadãos. De maneira contraditória, percebe-se que a atual realidade brasileira caracteriza-se com um impasse no que diz respeito às garantias desses direitos. Nesse contexto, é válido destacar que os povos tradicionais e comunidades no Brasil não são valorizados, por conta da falta de informação e a negligência governamental.
     Sob essa perspectiva, evidencia-se que a falha de auxílio do governo é um dos maiores motivadores que ajudam na falta de reconhecimento dos povos tradicionais. Acerca disso, o Contrato Social - pensamento do filósofo John Locke - diz que o Estado é totalmente responsável para que a sociedade tenha direitos e bem-estar. Porém, a população tradicional é invalidada pelo governo, que ignoram as vozes dessas pessoas ansiando por processos que não ameacem seus territórios.
     Além disso, nota-se que a falta de informação influencia muito para a contribuição desse problema. Diversas pessoas não têm conhecimento suficiente para entender o que as comunidades tradicionais passam, pois não é falado em lugar algum, nem mesmo nas mídias sociais, que é um recurso altamente usado. Desse modo, a desvalorização dos grupos tradicionais - como indígenas, quilombolas e pescadores - só aumenta cada vez mais, e muitos territórios acabam sendo ameaçados.
     Depreende-se, portanto, que o governo - órgão público público responsável pela população - adote medidas como palestras no ambiente escolar, para que alunos tenham conhecimento sobre isso, os povos tradicionais, e também para eles terem mais visibilidade e reconhecimento. Somente assim, a realidade brasileira estará de acordo com a Constituição Federal.
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