Redação #1265635
Previsão: 06/12/2022
" Cada um de nós é responsável por tudo e por todos os seres humanos", essa citação de Simone de Beauvoir revela o grau de responsabilidade que todos os membros de uma sociedade tem entre si. No entanto, essa ação não é vista na atual conjuntura brasileira de forma ampla, uma vez que a valorização de comunidades e povos tradicionais é desafiadora. Assim, configura-se um problema de graves proporções no qual o individualismo e a insuficiência legislativa devem ser proferidos.
A princípio, no que concerne ao ínfimo olhar para com o outro, tem-se um relevante fator na questão. Consoante o filósofo Zigmunt Bauman, as sociedades foram individualisadas, ou seja, deixou-se de pensar em termos de coletividade ou nação e se redefiniu o ideal de vida e felicidade para o pessoal. Com isso, parcela da população tende a ser incapaz de reconhecer o próximo, como no caso das pessoas de comunidades e povos tradicionais que são desvalorizados.
Seguindo essa premissa, a pouca eficiência das leis também exerce papel de influência na problemática. De acordo com Jonh Lock, " as leis fizeram-se para os homens e não para as leis". Dessa forma, as leis devem ser criadas para garantir os direitos de cada cidadão, porém a preservação dos grupos tradicionais não é garantida de forma adequada pela lei e difucultam o quadro.
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