Redação #1267774
Previsão: 21/12/2022
A Constituição Federal de 1988 prevê a proteção às comunidades e povos tradicionais no Brasil. No entanto, essa norma não é observada com eficácia, haja vista os desafios existentes para valorização desses povos e comunidades tradicionais. Isso se deve,sobretudo, à negligência governamental e ao silêncio midiático.
No livro "Cidadãos dePapel", o autor faz uma crítica à ineficácia das normas legais e que geram uma cidadania aparente.Nessa perspectiva, a negligência do estado é percebida a medida em que falha ao proteger as comunidades e povos tradicionais no Brasil. Essa falha pode ser observada na falta de mecanismos para preservar a natureza e a terra onde vivem, o que gera um prejuíjo no modo de vida e a desvalorização dessas comunidades.
Além disso, o silêncio midiático é outro fator que agrava a desvalorização dos povos tradicionais no Brasil.Nesse sentido,o sociólogo Bauman cunhou o termo "instituições zumbis",para se referir aquelas instituições que perderam sua função social. Nesse aspecto, a mídia, que tem a função social de informar e conscientizar,falha ao ser omissa e não falar sobre a importância de valorizar os índios, quilombolas, ribeirinhos, pescadores e todos os demais povos tradicionais.A consequência disso, é que a maioria da população desconhece quem são as comunidades tradicionais e, portanto,não os valoriza.
Diante desse cenário, medidas devem ser tomadas a fim de mitigar o problema. O governo federal, através do ministério de comunicação, deve conscientizar a população a respeito da importância de valorizar as comunidades e povos tradicionais no Brasil. Isso pode ser feito em parceria com as emissoras de TV, por exemplo, durante os comerciais falar sobre quem são as comunidades tradicionais, para que, assim, a sociedade tenha conhecimento e valorize esses povos no Brasil.
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