Redação #1268269
Previsão: 23/01/2023
Tema= Desastres ambientais: qual o preço do desenvolvimento?
De acordo com a Constituição é dever do Estado e da coletividade defender e preservar o meio ambiente. Entretanto, na realidade vigente tal responsabilidade não se faz presente, haja vista os casos cada vez maiores acerca de desmatamentos, queimadas e comércio ilegal em áreas protegidas. Á vista disso, pode-se dizer, que a ambição destrutiva do homem e o descaso governamental como umas das principais raízes dessa problemática.
Diante desse cenário, é importante destacar como a intensa cobiça do indivíduo destrói a biossistema, potencializando ainda mais o problema. Nesse pensamento, elucida uma frase do filósofo Séneca "Para ganância toda natureza é insuficiente". Outrossim, a frase faz um perfeito exemplo da contemporaneidade, uma que vez que, ocorre uma intensa exploração da natureza em benefício de apenas uma pequena parte da nação, acarretando assim vários desastres ambientais que prejudicam não somente o ecossistema, mas também toda a sociedade. Desse modo, há, consequentemente, a manutenção dos altos índices de tragédias ambientais.
Somado a isso, a ausência de medidas governamentais para mitigar o impasse também pode ser apontada como potencializadora do óbice. Sob esse viés, dilucida uma pesquisa de 2021 do Instituto Socioambiental, aponta que em 2020 foi registrado o maior índice de queimadas na Amazônia Legal nos últimos nove anos devido a ações ilegais de comércio. Contudo, é possível observar que, em razão do desinteresse estatal em promover medidas eficazes para conter essas ações que compromete a integridade do meio ambiente bem como a segurança de milhares de brasileiros, territórios que por lei deviam ser protegidos são na verdade usados para exploração, sem haver um real controle da situação muitas pessoas não são punidas como devem. Como resultado, há um aumento nas ocorrências de crimes ambientais, visto que, sem punição adequada os indivíduos se sentem encorajados a continuar seus crimes.
Portanto, é mister que o Governo tome as devidas providências para assegurar que esse desafio seja amenizado. Sendo assim, cabe ao Estado elaborar políticas públicas para garantir que a ambição dos homens não afunde o bem mais precioso do Brasil, a natureza, com o objetivo de reprender quaisquer abusos cometidos em territórios ambientais. Concomitantemente, urge ao Ministério do Meio Ambiente, enquanto órgão responsável por proteger e recuperar a biossistema, por meio da realocação de recursos financeiros, destinar verbas para fiscalização ambiental, afim de então cumprir o dever de proteger a natureza e mantê-la na sua mais bela forma.
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