Redação #1290877
Previsão: 30/03/2023
Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Conquanto, a evasão escolar e domiciliar no Brasil impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal, na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.
A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na falta de oportunidade. Segundo o G1, em 2020, o percentual de estudantes que abandonaram instituições foi de 2,3%, enquanto que, em 2021, a taxa foi de 5,6%. Diante do exposto, o surto dificultou o ensino durante o isolamento, pois alguns alunos estudantes não têm acesso aos meios básicos.
Faz-se mister, ainda, salientar a gravidez precoce como impulsionador do problema. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, politicas e econômicas é a característica da "modernidade liquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, outra pesquisa feita em 2016 pelo Ministério da Educação (MEC) e Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais(FLACSO) revela que 18% das jovens brasileiras grávidas abandonaram a escola.
Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que, é propício colocar o tópico na pauta do planejamento pedagógico no começo do ano e discutir o assunto de forma regular ao longo do semestre. Outrossim, a evasão escolar pode ser reduzida com a criação de programas de incentivo à educação tanto para os professores como para os alunos.
Dessa forma, o Brasil poderia superar a escápula escolar.
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