Redação #14828
Em "20.000 Léguas Submarinas", Júlio Verne vislumbrara uma sociedade moderna imersa no otimismo e na evolução. Entretanto, a contemporaneidade, apesar de concretizar tecnologicamente as previsões do pensador, não corresponde a seus ideias, tendo em vista o desolador quadro de abuso sexual contra menores de idade no Brasil. Com efeito, o combate a pedofilia mostra-se uma demanda prioritária, embora encontre desafios para sua implementação.
Em uma primeira perspectiva analítica, o expressivo cenário de violência sexual infantojuvenil constrói-se historicamente como subproduto da incapacidade operacional do Estado. Isso ocorre em função da secundarização de pautas sociais, acastelada por governantes, que priorizam gastos com interesses subjetivos, em detrimento de investimentos em meios de investigação para casos de estupro contra jovens e amparação para com as vítimas. Nesse sentido, Max Weber reflete acerca do conceito de patrimonialismo que se faz regra na administração do Estado, o qual toma posse do público, a fim de alcançar interesses privados. Dessa maneira, milhares de jovens, cotidianamente, tornam-se vítimas da opressão e do esfacelamento do princípio da dignidade.
Ademais, em um segundo plano, os insuficientes esforços para supressão do inadmissível panorama de pedofilia possuem estreita relação com o ferimento de direitos fundamentais. Essa correlação pode ser explicada uma vez que a Constituição Federal prevê os direitos à vida, à segurança e ao bem-estar, os quais não são exercidos diante do transtorno sofrido pelas crianças. Nessa concepção, a deslegitimação desses direitos contraria acentuadamente a premissa defendida pelo filósofo inglês John Locke, em "Segundo Tratado sobre o Governo", uma vez que aponta o direito à vida e à segurança como naturais e inalienáveis. Desse modo, vítimas desse paradigma social vivenciam situações de medo, angustia e horror, o que aponta para imprescindibilidade de superação dessa demanda.
O despreparo governamental e a deslegitimação de direitos naturais, portanto, consubstanciam o grave cenário de opressão e violência sexual. A fim de construir uma sociedade pautada, nas minímas expressões, no bem-estar e na segurança dos jovens brasileiros, o Poder Executivo Federal, deve investir nos meios de investigação das delegacias e na contratação de detetives especializados, a fim de deter o maior número de pedófilos possível. Em paralelo, ao Ministério da Educação, que deve promover em todos os anos de escolaridade palestras sobre como identificar um abuso por meio de cartilhas ilustrativas e incentivar denúncias. Dessa forma, a visão otimista de Júlio Verne poderá se concretizar.
Em uma primeira perspectiva analítica, o expressivo cenário de violência sexual infantojuvenil constrói-se historicamente como subproduto da incapacidade operacional do Estado. Isso ocorre em função da secundarização de pautas sociais, acastelada por governantes, que priorizam gastos com interesses subjetivos, em detrimento de investimentos em meios de investigação para casos de estupro contra jovens e amparação para com as vítimas. Nesse sentido, Max Weber reflete acerca do conceito de patrimonialismo que se faz regra na administração do Estado, o qual toma posse do público, a fim de alcançar interesses privados. Dessa maneira, milhares de jovens, cotidianamente, tornam-se vítimas da opressão e do esfacelamento do princípio da dignidade.
Ademais, em um segundo plano, os insuficientes esforços para supressão do inadmissível panorama de pedofilia possuem estreita relação com o ferimento de direitos fundamentais. Essa correlação pode ser explicada uma vez que a Constituição Federal prevê os direitos à vida, à segurança e ao bem-estar, os quais não são exercidos diante do transtorno sofrido pelas crianças. Nessa concepção, a deslegitimação desses direitos contraria acentuadamente a premissa defendida pelo filósofo inglês John Locke, em "Segundo Tratado sobre o Governo", uma vez que aponta o direito à vida e à segurança como naturais e inalienáveis. Desse modo, vítimas desse paradigma social vivenciam situações de medo, angustia e horror, o que aponta para imprescindibilidade de superação dessa demanda.
O despreparo governamental e a deslegitimação de direitos naturais, portanto, consubstanciam o grave cenário de opressão e violência sexual. A fim de construir uma sociedade pautada, nas minímas expressões, no bem-estar e na segurança dos jovens brasileiros, o Poder Executivo Federal, deve investir nos meios de investigação das delegacias e na contratação de detetives especializados, a fim de deter o maior número de pedófilos possível. Em paralelo, ao Ministério da Educação, que deve promover em todos os anos de escolaridade palestras sobre como identificar um abuso por meio de cartilhas ilustrativas e incentivar denúncias. Dessa forma, a visão otimista de Júlio Verne poderá se concretizar.
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Julia Carolina
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