Redação #1534
A redução da maioridade penal é discutida desde o período regencial, onde progressistas e antiprogressistas debatiam sobre a posse ou não de D. Pedro ll, na época com 14 anos de idade. O menino assumiu o trono dando inicio ao segundo império, tal feitio, ficou conhecido como golpe da maioridade. Essa discussão, voltou à tona em 1999, quando criaram um projeto de lei, a favor da redução. Jovens menores de 18 anos seriam responsabilizados por seus crimes diretamente. Crianças assumindo responsabilidades grandes e secundárias, gerando assim o problema em questão.
Muitos adolescentes são iludidos pelo crime organizado. São lhes oferecido dinheiro fácil, vida luxuosa e acabam crescendo nas estatísticas dos menores com problemas criminais. As dificuldades encontradas no mercado de trabalho por falta de especialização, ou educação básica, são muitas vezes a porta para a movimentação do crime nas áreas periféricas do nosso pais. Contudo, as desigualdades sociais contribuem significativamente nesse processo de criminalização crescente. O problema gira em torno de todo um processo de falta de estruturação no meio em que essas crianças residem. A oportunidade que o traficante oferece ao jovem, é a solução para toda a carência que ele tem de uma educação de qualidade, ou de uma oportunidade de vida honesta.
Assim sendo, a responsabilidade de um crime, não pode e nem poderá ser atribuída totalmente ao jovem que o cometeu. A ignorância de quem não tem participação ativa na vida dessas pessoas, acaba por prejudicar ainda mais um sistema falho, que precisa de ajustes e não de mais problemas. A maioridade penal não se torna solução, a partir do momento em que o impasse começa com a presença de uma educação de baixa qualidade. O Brasil ainda hoje, é um pais com um alto índice de analfabetismo. A educação precisa ser um atrativo, uma forma de possibilitar uma vida com mais qualidade. Ademais, a má distribuição de renda, contribui para um pais com muitas discrepâncias sociais, onde o jovem encontra na vida do crime, uma forma de se sentir igual ou melhor, aquele rapaz do bairro nobre. Poder comprar um tênis no valor de um salario minimo, ou uma semana em um hotel cinco estrelas não seria possível trabalhando honestamente dentre as condições citadas anteriormente.
Por tanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A educação precisa de reformas urgentes. O ministério da educação, deve reformular o ensino médio de forma com quem o jovem se mantenha mais tempo na escola realizando atividades extracurriculares e se especializando para o mercado de trabalho. Em parceiras com instituições privadas, o ensino superior, não pode ser apenas um sonho para jovens de baixa renda. Além dos programas sociais já existentes, faculdades particulares tem que se tornar uma segunda opção possível. Como já dizia o grande Immanuel Kant, \'\'O homem não é nada alem daquilo que a educação faz dele." portanto o ensino, tem que estar em primeiro plano para a formação de um homem de bem. Tanto quanto a formação educacional é necessária, uma redistribuição de renda e o combate ao crime organizado são cruciais. O ministério publico teria que recolher mais impostos das grandes elites e aplicar a renda nas áreas de população mais carente que precisa de incentivos e de uma melhor qualidade de vida. A policia federal, deve fazer um trabalho visando o desmantelamento dos grandes grupos de crime organizado, executando uma estrategia que consiga o desmembramento das facções pelas hierarquias dentro do crime. Partindo dos chefes, e assim, chegando nos traficantes de pequeno porte.
Muitos adolescentes são iludidos pelo crime organizado. São lhes oferecido dinheiro fácil, vida luxuosa e acabam crescendo nas estatísticas dos menores com problemas criminais. As dificuldades encontradas no mercado de trabalho por falta de especialização, ou educação básica, são muitas vezes a porta para a movimentação do crime nas áreas periféricas do nosso pais. Contudo, as desigualdades sociais contribuem significativamente nesse processo de criminalização crescente. O problema gira em torno de todo um processo de falta de estruturação no meio em que essas crianças residem. A oportunidade que o traficante oferece ao jovem, é a solução para toda a carência que ele tem de uma educação de qualidade, ou de uma oportunidade de vida honesta.
Assim sendo, a responsabilidade de um crime, não pode e nem poderá ser atribuída totalmente ao jovem que o cometeu. A ignorância de quem não tem participação ativa na vida dessas pessoas, acaba por prejudicar ainda mais um sistema falho, que precisa de ajustes e não de mais problemas. A maioridade penal não se torna solução, a partir do momento em que o impasse começa com a presença de uma educação de baixa qualidade. O Brasil ainda hoje, é um pais com um alto índice de analfabetismo. A educação precisa ser um atrativo, uma forma de possibilitar uma vida com mais qualidade. Ademais, a má distribuição de renda, contribui para um pais com muitas discrepâncias sociais, onde o jovem encontra na vida do crime, uma forma de se sentir igual ou melhor, aquele rapaz do bairro nobre. Poder comprar um tênis no valor de um salario minimo, ou uma semana em um hotel cinco estrelas não seria possível trabalhando honestamente dentre as condições citadas anteriormente.
Por tanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A educação precisa de reformas urgentes. O ministério da educação, deve reformular o ensino médio de forma com quem o jovem se mantenha mais tempo na escola realizando atividades extracurriculares e se especializando para o mercado de trabalho. Em parceiras com instituições privadas, o ensino superior, não pode ser apenas um sonho para jovens de baixa renda. Além dos programas sociais já existentes, faculdades particulares tem que se tornar uma segunda opção possível. Como já dizia o grande Immanuel Kant, \'\'O homem não é nada alem daquilo que a educação faz dele." portanto o ensino, tem que estar em primeiro plano para a formação de um homem de bem. Tanto quanto a formação educacional é necessária, uma redistribuição de renda e o combate ao crime organizado são cruciais. O ministério publico teria que recolher mais impostos das grandes elites e aplicar a renda nas áreas de população mais carente que precisa de incentivos e de uma melhor qualidade de vida. A policia federal, deve fazer um trabalho visando o desmantelamento dos grandes grupos de crime organizado, executando uma estrategia que consiga o desmembramento das facções pelas hierarquias dentro do crime. Partindo dos chefes, e assim, chegando nos traficantes de pequeno porte.
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Daiane Oliveira
Brasília - DF