Redação #2313
A sexualidade dos adolescentes, envolvendo questões como orientação de gênero e o início da vida sexual, são temas muitas vezes tidos como “cabeludos” para boa parte dos atores do Sistema de Garantia dos Direitos, principalmente para quem atua na ponta, como os conselheiros tutelares. O grande desafio que se impõe é, tratando a temática com o cuidado necessário, deixar de ver a sexualidade como um problema e encará-la como um direito que precisa ser garantido. Independente de ser menino ou menina, heterossexual, homossexual ou transexual.
A dificuldade de tratar do tema, muitas vezes permeado por preconceitos, por discursos religiosos ou pela mitificação do sexo, também gera barreiras no campo das políticas públicas: a tentativa fracassada do governo federal de distribuir kits contra homofobia nas escolas ou a distribuição gratuita de vacinas contra HPV para adolescentes ainda enfrentam resistência por parte da sociedade civil. A legislação, por outro lado, reforça as dificuldades: ainda que a média de iniciação da vida sexual no Brasil seja de 12 anos para meninos e 14 para meninas, a lei ainda prevê como abuso sexual relações sexuais envolvendo adolescentes com menos de 14 anos.
Contudo, embora haja um consenso entre os estudiosos sobre a
necessidade de se promover a discussão de questões referentes à
sexualidade, na prática, educadores e pais ainda parecem apresentar
dificuldades em abordar o tema com os jovens
Diante disso, a existência de projetos que possam desenvolver
o tema na escola, como no PIBID, verifica-se a importante deste para auxiliar
os alunos, as escolas e assim, contribuir na qualidade do ensino. Dessa forma,
o objetivo do presente estudo foi descrever a experiência de aplicação de
oficinas sobre educação para sexualidade, visando atender adolescentes de
duas escolas, com foco em questões sobre Sexualidade Humana e DST.
A dificuldade de tratar do tema, muitas vezes permeado por preconceitos, por discursos religiosos ou pela mitificação do sexo, também gera barreiras no campo das políticas públicas: a tentativa fracassada do governo federal de distribuir kits contra homofobia nas escolas ou a distribuição gratuita de vacinas contra HPV para adolescentes ainda enfrentam resistência por parte da sociedade civil. A legislação, por outro lado, reforça as dificuldades: ainda que a média de iniciação da vida sexual no Brasil seja de 12 anos para meninos e 14 para meninas, a lei ainda prevê como abuso sexual relações sexuais envolvendo adolescentes com menos de 14 anos.
Contudo, embora haja um consenso entre os estudiosos sobre a
necessidade de se promover a discussão de questões referentes à
sexualidade, na prática, educadores e pais ainda parecem apresentar
dificuldades em abordar o tema com os jovens
Diante disso, a existência de projetos que possam desenvolver
o tema na escola, como no PIBID, verifica-se a importante deste para auxiliar
os alunos, as escolas e assim, contribuir na qualidade do ensino. Dessa forma,
o objetivo do presente estudo foi descrever a experiência de aplicação de
oficinas sobre educação para sexualidade, visando atender adolescentes de
duas escolas, com foco em questões sobre Sexualidade Humana e DST.
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Adryara Vieira
Cuiabá - MT