Redação #2416
O ano de 1929 foi difícil para os Estados Unidos. A quebra da bolsa de Nova York fez com que milhares de pessoas declarassem falência em poucos dias e fossem parar nas ruas gerando a "Grande Depressão". No Brasil, mesmo antes e depois da crise, indivíduos já se encontravam nas ruas. É direito e dever dos cidadãos brasileiros a consciência e a luta pelo que é justo, além de saúde, trabalho e moradia. Então, por que ainda existem pessoas que vivem à margem da sociedade? Assim, fica claro que suas causas devem ser analisadas.
Com a urbanização do Brasil, muitos viviam em cortiços, mas como a higiene era precária e empresários precisavam de espaço para a construção de indústrias, pessoas eram retiradas de suas casas a força sem ter para onde ir. Essa prática se tornou comum na sociedade, logo, quem morava nas ruas simplesmente não possuía valor e credibilidade para com o país, deixando de serem vistos como iguais. Sem perspectivas, a vivência nas ruas traz a baixo autoestima e a entrega as drogas, tráfico, violência e a preferência a continuar à margem.
O Brasil é um país democrático, e como participante dessa forma de governo todos tem direitos e liberdade, porém quem sobrevive sem um teto não tem reconhecimento de seu valor e participação social. Fruto do caráter histórico, indivíduos aceitam e acreditam que merecem estar à marginalidade. Assim, como o filósofo Karl Marx afirmou com sua ideologia de que a classe dominante faz aparentar seus interesses como coletivo, ou seja, como a porcentagem mais rica não enxerga dignidade aos moradores de rua, estes por consequência não acreditam ou sabem que detêm direitos como a moradia e tratamento humano.
Desse modo, é certo que a morada nas ruas persiste a décadas e observa-se sua banalização. A conscientização dos que vivem nas ruas é a base para que seus direitos sejam garantidos, mas a conscientização das pessoas que se deparam com essa desigualdade é fundamental para a construção de cidadãos e para o início da igualdade, porque como disse o pensador Edmund Burke, para que o mal vença, basta que os homens não façam nada.
Com a urbanização do Brasil, muitos viviam em cortiços, mas como a higiene era precária e empresários precisavam de espaço para a construção de indústrias, pessoas eram retiradas de suas casas a força sem ter para onde ir. Essa prática se tornou comum na sociedade, logo, quem morava nas ruas simplesmente não possuía valor e credibilidade para com o país, deixando de serem vistos como iguais. Sem perspectivas, a vivência nas ruas traz a baixo autoestima e a entrega as drogas, tráfico, violência e a preferência a continuar à margem.
O Brasil é um país democrático, e como participante dessa forma de governo todos tem direitos e liberdade, porém quem sobrevive sem um teto não tem reconhecimento de seu valor e participação social. Fruto do caráter histórico, indivíduos aceitam e acreditam que merecem estar à marginalidade. Assim, como o filósofo Karl Marx afirmou com sua ideologia de que a classe dominante faz aparentar seus interesses como coletivo, ou seja, como a porcentagem mais rica não enxerga dignidade aos moradores de rua, estes por consequência não acreditam ou sabem que detêm direitos como a moradia e tratamento humano.
Desse modo, é certo que a morada nas ruas persiste a décadas e observa-se sua banalização. A conscientização dos que vivem nas ruas é a base para que seus direitos sejam garantidos, mas a conscientização das pessoas que se deparam com essa desigualdade é fundamental para a construção de cidadãos e para o início da igualdade, porque como disse o pensador Edmund Burke, para que o mal vença, basta que os homens não façam nada.
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carolina janini
Valentim Gentil - SP