Redação #2646
A fotografia do garoto sírio Aylan Kurdi, encontrado morto em uma praia turca em setembro de 2015 tornou-se o principal símbolo de uma das maiores crises migratórias do século XXI e deixou muitos governos atentos em relação a um tema delicado: a dificuldade de acolhimento dos refugiados. Primeiramente, é necessário entender que há aproximadamente 60 milhões de refugiados espalhados pelo planeta, e esse número continua crescendo de uma forma exponencial. Trata-se de um dado extremamente alarmante e que nos leva a questionar as razões que geram esta estatística.
As guerras, causadas por perseguições políticas, religiosas e étnicas, são hoje, os principais motivos que levam muitas famílias a deixarem seu país de origem em busca de um novo lar. Porém, nem sempre esses grupos são recebidos de braços abertos nos lugares em que chegam. Alguns países, como a Alemanha e França, adotaram uma postura mais acolhedora aos milhares de refugiados que buscam a Europa como principal destino. Todavia, estas políticas vem recebendo severas críticas de setores mais conservadores da sociedade, que enxergam o multiculturalismo como uma ameaça aos valores ocidentais e ao emprego de cidadãos de seu país. Muitos destes refugiados são retratados como parasitas do Estado de bem-estar social. Setores que levaram Donald Trump a chegar à presidência dos Estados Unidos da América e que tornaram discursos xenofóbos cada vez mais comuns entre os jovens.
Na contramão, o Brasil se encontra com uma legislação bem mais tolerante em relação ao refugiado. A lei da Migração, sancionada no início de 2017, é um exemplo. Ela garante ao imigrante os mesmos direitos de um cidadão brasileiro e regulamenta a entrada do mesmo no país, um avanço em relação ao Estatuto do Estrangeiro, de caráter discriminatório e oriundo do Regime Militar. O país é conhecido por ser historicamente marcado pela presença de imigrantes de origem japonesa, portuguesa, italiana, alemã, libaneses, entre muitos outros, ou seja, é um Estado em que diversas etnias convivem de uma forma harmoniosa há décadas. Estes grupos tiveram um papel crucial no desenvolvimento econômico do Brasil.
Levando em consideração estes aspectos, o papel do Governo deve ser investir em programas sociais que visem conscientizar o cidadão de que o acolhimento de refugiados trata-se de uma questão humanitária e de amor ao próximo. É preciso desconstruir o clássico esteriótipo de que o refugiado representa uma ameaça aos valores de um determinado grupo e mostrar os benefícios que os mesmos podem trazer à economia e a cultura do país. Punir quem comete atos de discriminação também é importante. Diversas ONGs já fazem um trabalho de apoio a muitos refugiados que se encontram no país em busca de residência e de emprego. A mídia tem o dever de investir em anúncios publicitários que mostrem a dura realidade dos mesmos e de quais formas cada indivíduo pode ajudar. Como dizia Hellen Keller, "o resultado mais sublime da educação é a tolerância", ou seja, um povo mais educado e instruído tem menos chances de cometer atos de xenofobia.
As guerras, causadas por perseguições políticas, religiosas e étnicas, são hoje, os principais motivos que levam muitas famílias a deixarem seu país de origem em busca de um novo lar. Porém, nem sempre esses grupos são recebidos de braços abertos nos lugares em que chegam. Alguns países, como a Alemanha e França, adotaram uma postura mais acolhedora aos milhares de refugiados que buscam a Europa como principal destino. Todavia, estas políticas vem recebendo severas críticas de setores mais conservadores da sociedade, que enxergam o multiculturalismo como uma ameaça aos valores ocidentais e ao emprego de cidadãos de seu país. Muitos destes refugiados são retratados como parasitas do Estado de bem-estar social. Setores que levaram Donald Trump a chegar à presidência dos Estados Unidos da América e que tornaram discursos xenofóbos cada vez mais comuns entre os jovens.
Na contramão, o Brasil se encontra com uma legislação bem mais tolerante em relação ao refugiado. A lei da Migração, sancionada no início de 2017, é um exemplo. Ela garante ao imigrante os mesmos direitos de um cidadão brasileiro e regulamenta a entrada do mesmo no país, um avanço em relação ao Estatuto do Estrangeiro, de caráter discriminatório e oriundo do Regime Militar. O país é conhecido por ser historicamente marcado pela presença de imigrantes de origem japonesa, portuguesa, italiana, alemã, libaneses, entre muitos outros, ou seja, é um Estado em que diversas etnias convivem de uma forma harmoniosa há décadas. Estes grupos tiveram um papel crucial no desenvolvimento econômico do Brasil.
Levando em consideração estes aspectos, o papel do Governo deve ser investir em programas sociais que visem conscientizar o cidadão de que o acolhimento de refugiados trata-se de uma questão humanitária e de amor ao próximo. É preciso desconstruir o clássico esteriótipo de que o refugiado representa uma ameaça aos valores de um determinado grupo e mostrar os benefícios que os mesmos podem trazer à economia e a cultura do país. Punir quem comete atos de discriminação também é importante. Diversas ONGs já fazem um trabalho de apoio a muitos refugiados que se encontram no país em busca de residência e de emprego. A mídia tem o dever de investir em anúncios publicitários que mostrem a dura realidade dos mesmos e de quais formas cada indivíduo pode ajudar. Como dizia Hellen Keller, "o resultado mais sublime da educação é a tolerância", ou seja, um povo mais educado e instruído tem menos chances de cometer atos de xenofobia.
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Victor Teixeira
Curitiba - PR