Redação #282
O esporte vem da antiguidade, inicialmente como atividade de recreação e comunicação visando à integração dos indivíduos. Todavia, não imutável, o esporte trouxe consigo heranças e marcas históricas como a violência de guerra dos Romanos e a competitividade ascendente da era moderna. Desse modo, a essência de integração e cooperação perdeu espaço para o sentimento de superioridade, gerando na contemporaneidade um quadro preocupante de violência.
Ao tornar-se produto o esporte é deturpado, ou seja, com a preferência por práticas esportivas que são verdadeiros ringues de violência assistida o mercado precisa adequar-se ao consumidor, pois devido à lógica capitalista vigente o lucro é o que importa. Diante disso, o sucesso de modalidades como o MMA - em português “Artes Marciais Mistas”- se deve ao crescente público, que em sua maioria, não procura nesse desporto a apreciação da técnica de luta, mas vê na pancadaria entretenimento. Dessa forma, o esporte é reflexo do público que o consome.
Por outro lado, o público não atua apenas como coadjuvante na ação da violência esportiva; o torcedor é protagonista de cenários aterrorizantes motivados pela competitividade exacerbada e a intolerância. No Brasil, não é incomum haver conflitos entre as chamadas “torcidas organizadas”. Esses torcedores, entre vitórias e derrotas, utilizam-se da rivalidade entre times para justificar a agressividade e a hostilidade. Perante a isso, vale ressaltar que a errônea visão da “vitória” como único mérito do desporto faz crescer tanto no torcedor quanto no esportista uma falsa superioridade.
Logo, fica evidente que o problema parte do indivíduo, mas é na ação coletiva que ele ganha força. É necessário que a essência do esporte seja resgatada, começando desde a infância com a parceria do Governo e academias esportivas como de judô, futebol, etc., implantando nas escolas projetos que visem instruir prática e teoricamente. Além disso, é preciso haver maior participação policial nos estádios e centros esportivos a fim de conter conflitos e oferecer maior segurança aos torcedores. Dessa forma, a sociedade ficará ciente da importância do esporte para assim respeitá-lo.
Ao tornar-se produto o esporte é deturpado, ou seja, com a preferência por práticas esportivas que são verdadeiros ringues de violência assistida o mercado precisa adequar-se ao consumidor, pois devido à lógica capitalista vigente o lucro é o que importa. Diante disso, o sucesso de modalidades como o MMA - em português “Artes Marciais Mistas”- se deve ao crescente público, que em sua maioria, não procura nesse desporto a apreciação da técnica de luta, mas vê na pancadaria entretenimento. Dessa forma, o esporte é reflexo do público que o consome.
Por outro lado, o público não atua apenas como coadjuvante na ação da violência esportiva; o torcedor é protagonista de cenários aterrorizantes motivados pela competitividade exacerbada e a intolerância. No Brasil, não é incomum haver conflitos entre as chamadas “torcidas organizadas”. Esses torcedores, entre vitórias e derrotas, utilizam-se da rivalidade entre times para justificar a agressividade e a hostilidade. Perante a isso, vale ressaltar que a errônea visão da “vitória” como único mérito do desporto faz crescer tanto no torcedor quanto no esportista uma falsa superioridade.
Logo, fica evidente que o problema parte do indivíduo, mas é na ação coletiva que ele ganha força. É necessário que a essência do esporte seja resgatada, começando desde a infância com a parceria do Governo e academias esportivas como de judô, futebol, etc., implantando nas escolas projetos que visem instruir prática e teoricamente. Além disso, é preciso haver maior participação policial nos estádios e centros esportivos a fim de conter conflitos e oferecer maior segurança aos torcedores. Dessa forma, a sociedade ficará ciente da importância do esporte para assim respeitá-lo.
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NOTA GERAL
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Leticia Takanashi Baseggio
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