Redação #2832
Após a decisão do prefeito de São Paulo, João Dória, de internar compulsoriamente os usuários de crack que habitam nas chamadas “Cracolândia”, muitas pessoas julgaram o ato como violação do direito de liberdade. No entanto, as condições subumanas presente nesses locais e o efeito dessa droga que tira do indivíduo o discernimento da gravidade da situação, confere ao governo paulista a autoridade de intervir, para garantir-lhes os direitos de saúde e da vida, fazendo- se necessária a internação compulsória.
Além do alto índice de dependentes químicos, a Cracolândia conta com diversos outros problemas sociais. Dentre eles, a disseminação de doenças, a prostituição, e até homicídios ocorrem nesse lugar. Apesar de submetidos a essas condições, os usuários não deixam essa vida voluntariamente, pois o crack tira seu autocontrole e sua capacidade de expressar opinião de forma apropriada. Além disso, a maioria deles não contam com a ajuda familiar devido ao rompimento de laços causado pela droga.
Desse modo, é necessária a mediação do Estado para impedir danos maiores aos usuários. Eles tornam-se escravos do crack e assim perdem sua liberdade, e não com uma medida que os liberta dessa situação. Contudo, casos devem ser analisados por um médico e com preparo técnico e clínico para comprovar a necessidade de tratamento e impedir que pacientes se revoltem. Assim, muitos acabam aderindo voluntariamente após algum tempo.
Conclui-se, portanto, que a internação compulsória é a alternativa mais eficiente e uma porta de entrada para tratamentos de maior duração e complexibilidade. O Governo Federal deve vigorar essa medida que já está na lei e ampliar os centros de recuperação dos dependentes químicos, tornando-os mais efetivos com maiores investimentos na saúde pública. Com tais medidas é possível trazer de volta aos usuários seus direitos de vida, saúde e liberdade.
Além do alto índice de dependentes químicos, a Cracolândia conta com diversos outros problemas sociais. Dentre eles, a disseminação de doenças, a prostituição, e até homicídios ocorrem nesse lugar. Apesar de submetidos a essas condições, os usuários não deixam essa vida voluntariamente, pois o crack tira seu autocontrole e sua capacidade de expressar opinião de forma apropriada. Além disso, a maioria deles não contam com a ajuda familiar devido ao rompimento de laços causado pela droga.
Desse modo, é necessária a mediação do Estado para impedir danos maiores aos usuários. Eles tornam-se escravos do crack e assim perdem sua liberdade, e não com uma medida que os liberta dessa situação. Contudo, casos devem ser analisados por um médico e com preparo técnico e clínico para comprovar a necessidade de tratamento e impedir que pacientes se revoltem. Assim, muitos acabam aderindo voluntariamente após algum tempo.
Conclui-se, portanto, que a internação compulsória é a alternativa mais eficiente e uma porta de entrada para tratamentos de maior duração e complexibilidade. O Governo Federal deve vigorar essa medida que já está na lei e ampliar os centros de recuperação dos dependentes químicos, tornando-os mais efetivos com maiores investimentos na saúde pública. Com tais medidas é possível trazer de volta aos usuários seus direitos de vida, saúde e liberdade.
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Maressa Cristina Magalhães
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