Redação #3187
Contrariando a Constituição Federal, que tem como uma de suas garantias fundamentais o direito de ir e vir dos cidadãos, a mobilidade urbana, no Brasil, apresenta diversas falhas no que diz respeito à qualidade dos serviços oferecidos, ampliando significativamente a insatisfação das pessoas dependentes desses meios de transporte.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2012 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, mais de 60% das avaliações para o transporte público brasileiro o classificam como péssimo ou ruim, o que evidencia o descontentamento da população com relação ao sistema público de transporte. Ademais, a privatização contínua desse sistema acarreta tarifas ainda mais altas, além de, constantemente, ofertar condições ainda piores para o mesmo.
Contudo, devido à falta de investimento público combinada ao desinteresse de grande parte dos cidadãos, diversos outros fatores também influenciam para as péssimas condições dos carros e terminais públicos. O vandalismo, por exemplo, é uma realidade incontestável, apesar da existência de leis que classificam tal atitude como crime. Além disso, veículos lotados, engarrafamentos e falta de automóveis disponíveis para o transporte público não auxiliam na melhora das condições, e contribuem para o deterioramento do sistema.
Diante do exposto, a necessidade de medidas que resolvam a questão torna-se evidente, a começar por iniciativas governamentais na criação de mais vias exclusivas para ônibus, com o fito de evitar os engarrafamentos. Concomitantemente, os meios de comunicação devem divulgar campanhas midiáticas com enfoque na conscientização e valorização do patrimônio público. Além disso, parcerias público-privadas devem garantir maiores investimentos nos ônibus e terminais, evitando ao máximo o aumento de tarifas. Por fim, as instituições educacionais devem levar às escolas palestras e atividades inclusivas, que alertem os estudantes e a comunidade sobre as questões de vandalismo e conservação do bem comum. Dessa forma, o transporte público brasileiro andará em ordem, sem regresso.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2012 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, mais de 60% das avaliações para o transporte público brasileiro o classificam como péssimo ou ruim, o que evidencia o descontentamento da população com relação ao sistema público de transporte. Ademais, a privatização contínua desse sistema acarreta tarifas ainda mais altas, além de, constantemente, ofertar condições ainda piores para o mesmo.
Contudo, devido à falta de investimento público combinada ao desinteresse de grande parte dos cidadãos, diversos outros fatores também influenciam para as péssimas condições dos carros e terminais públicos. O vandalismo, por exemplo, é uma realidade incontestável, apesar da existência de leis que classificam tal atitude como crime. Além disso, veículos lotados, engarrafamentos e falta de automóveis disponíveis para o transporte público não auxiliam na melhora das condições, e contribuem para o deterioramento do sistema.
Diante do exposto, a necessidade de medidas que resolvam a questão torna-se evidente, a começar por iniciativas governamentais na criação de mais vias exclusivas para ônibus, com o fito de evitar os engarrafamentos. Concomitantemente, os meios de comunicação devem divulgar campanhas midiáticas com enfoque na conscientização e valorização do patrimônio público. Além disso, parcerias público-privadas devem garantir maiores investimentos nos ônibus e terminais, evitando ao máximo o aumento de tarifas. Por fim, as instituições educacionais devem levar às escolas palestras e atividades inclusivas, que alertem os estudantes e a comunidade sobre as questões de vandalismo e conservação do bem comum. Dessa forma, o transporte público brasileiro andará em ordem, sem regresso.
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Julie Gouvea
Curitiba - PR