Redação #4266
Título: Racista, eu? O racismo velado da sociedade brasileira
21/09/2017
Século XIX, época das grandes navegações, imperialismo e também da escravidão, os jesuítas vieram para o Brasil recém descoberto, para catequizar os índios, porque segundo eles, estes tinham alma, diferentemente, dos negros que deviam ser escravizados. Já na atualidade, o racismo no país não é tão exposto, pois muitos ainda acreditam no mito da democracia racial, e também, por ele ter um caráter velado e ser naturalizado pela sociedade, assim esse mal persiste.
Nesse sentido, no território brasileiro vende-se a ideia de que todas as raças convivem no país harmonicamente, no entanto, no cotiano pode-se provar que essa teoria da democracia racial é um mito, pois, frequentemente, deparamos com situações as quais o racismo é sútil. Segundo o contexto histórico, a Lei Áurea, simplesmente deu a liberdade aos negros escravizados, mas depois desse acontecimento, nenhuma política pública foi realizada para que eles fossem realocados socialmente, pois acreditava-se que o país iria embranquecer e automaticamente, os negros sumiriam. Assim, essa época traz resquícios para o nosso momento atual, nós simplesmente naturalizamos ideias racista do nosso passado colonial, e estas estão no senso comum, porque não foi pensado que anos de escravidão trariam outros anos de preconceito racial.
Além disso, ninguém quer o estigma de racista, esse termo é negativado e todos querem manter uma boa conduta, assim, existem discursos politicamente corretos acerca do tema, mas as atitudes vistas socialmente, são diferentes destes. O livro Casa Grande Senzala trata dessa ambiguidade em que a sociedade brasileira persiste em manter, dentre outros como a obra O Mulato, escrito ainda no século XIX, trata também que no Brasil quando maior for o fenótipo do negro, mais discriminação ele sofrerá, pois é um preconceito de marca e o Estado não se preocupou em investir em educação sobre racismo, anteriormente, para que conceitos segregacionistas e etnocêntricos não continuassem perpetuando-se entre a população.
Fica vidente, portanto, o caráter naturalizado do racismo entre os brasileiros e como este foi mantido por um longo período sem intervenções sociais bruscas e a longo prazo, por isso, ele persiste nos dias atuais. Nesse contexto, como Nelson Mandela disse "quando se tem um problema, há que enfrentá-lo e não disfarçá-lo", faz-se necessário buscar soluções, dessa forma, o Ministério da Educação além das políticas de cotas raciais e das leis, que ensinam a história afro nas escolas, ele deve investir em educação de base nas áreas urbanas mais carentes, as quais tem maior índice de negros. Sendo relevante, ainda que esse ensino seja profissionalizante para cargos que não é comum ver muitos negros, por isso deve-se buscar inseri-los nesses espaços. Além disso, deve-se, constantemente, reforçar o papel deles na formação da sociedade brasileira, assim, os movimentos afros podem estar realizando eventos de empoderamento, que devem ser financiados pelo o Governo, não só nas cidades, mas também, em áreas rurais, em que não propaga-se muito esses tipos de eventos. Só assim, poderemos enfrentar e aos poucos superar esse mal.
Nesse sentido, no território brasileiro vende-se a ideia de que todas as raças convivem no país harmonicamente, no entanto, no cotiano pode-se provar que essa teoria da democracia racial é um mito, pois, frequentemente, deparamos com situações as quais o racismo é sútil. Segundo o contexto histórico, a Lei Áurea, simplesmente deu a liberdade aos negros escravizados, mas depois desse acontecimento, nenhuma política pública foi realizada para que eles fossem realocados socialmente, pois acreditava-se que o país iria embranquecer e automaticamente, os negros sumiriam. Assim, essa época traz resquícios para o nosso momento atual, nós simplesmente naturalizamos ideias racista do nosso passado colonial, e estas estão no senso comum, porque não foi pensado que anos de escravidão trariam outros anos de preconceito racial.
Além disso, ninguém quer o estigma de racista, esse termo é negativado e todos querem manter uma boa conduta, assim, existem discursos politicamente corretos acerca do tema, mas as atitudes vistas socialmente, são diferentes destes. O livro Casa Grande Senzala trata dessa ambiguidade em que a sociedade brasileira persiste em manter, dentre outros como a obra O Mulato, escrito ainda no século XIX, trata também que no Brasil quando maior for o fenótipo do negro, mais discriminação ele sofrerá, pois é um preconceito de marca e o Estado não se preocupou em investir em educação sobre racismo, anteriormente, para que conceitos segregacionistas e etnocêntricos não continuassem perpetuando-se entre a população.
Fica vidente, portanto, o caráter naturalizado do racismo entre os brasileiros e como este foi mantido por um longo período sem intervenções sociais bruscas e a longo prazo, por isso, ele persiste nos dias atuais. Nesse contexto, como Nelson Mandela disse "quando se tem um problema, há que enfrentá-lo e não disfarçá-lo", faz-se necessário buscar soluções, dessa forma, o Ministério da Educação além das políticas de cotas raciais e das leis, que ensinam a história afro nas escolas, ele deve investir em educação de base nas áreas urbanas mais carentes, as quais tem maior índice de negros. Sendo relevante, ainda que esse ensino seja profissionalizante para cargos que não é comum ver muitos negros, por isso deve-se buscar inseri-los nesses espaços. Além disso, deve-se, constantemente, reforçar o papel deles na formação da sociedade brasileira, assim, os movimentos afros podem estar realizando eventos de empoderamento, que devem ser financiados pelo o Governo, não só nas cidades, mas também, em áreas rurais, em que não propaga-se muito esses tipos de eventos. Só assim, poderemos enfrentar e aos poucos superar esse mal.
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Andressa Nunes Vasconcelos
São Luís - MA