Redação #430
Na primeira constituição republicana de 1891, vigorava-se o voto facultativo, no entanto restrito para um grupo de pessoas- mulheres e analfabetos, por exemplo-. Na atualidade, predomina o voto obrigatório que, consequentemente, restringe a liberdade de uma pessoa de não querer opinar sobre o destino do país porque, talvez, desconheça as questões políticas. Nesse contexto, é válido afirmar que o voto obrigatório possibilita, quase imperceptivelmente, a corrupção e a alienação.
Em primeiro lugar, a constituição de 1988, vigente no Brasil, permite que grande parcela da população brasileira que se diz não se interessar pela política escolha alguém que represente seu país. Não obstante, são justamente essas pessoas que se tornam alvos fáceis aos praticantes da corrupção, uma vez que recebem um atrativo que, para eles, é mais vantajoso do que o destino da sua pátria, isto é, o dinheiro fácil. Por isso, o fato de o voto ser obrigatório abrange toda a população e, dentre elas, as que estão interessadas, exclusivamente, em ganhar a cereja do bolo.
Em segundo lugar, a deficiência no conhecimento das questões sociopolíticas abre portas para uma geração pouco crítica, passiva e alienável. O ato de convencer e subornar pessoas desprovidas de conhecimento e opiniões torna-se um atrativo para os candidatos à política. Sendo assim, a forma facultativa de votar seria semelhante a uma peneira, isto é, permitiria que fosse às urnas, principalmente, aqueles dispostos a escolher o representante que lhe fosse coerente com base em seus conhecimentos adquiridos até então.
Diante desses principais pontos, percebe-se o quão desnecessário se torna o voto obrigatório quando o indivíduo se mostra rendido e, portanto, alienado ao poder de retórica do candidato. Para reverter tal realidade, em primeira instância, deve-se permitir a livre escolha de voto, já que nem todos se mostram aptos e responsáveis o bastante para determinar um líder justo. Ademais, as instituições de ensino devem explorar no seu currículo didático histórias da política e do país para despertar o interesse dos jovens, desde cedo, por esses assuntos. Por isso, já dizia o escrito Gilberto Freyre: “O saber, sem um fim social, será o maior das futilidades”.
Em primeiro lugar, a constituição de 1988, vigente no Brasil, permite que grande parcela da população brasileira que se diz não se interessar pela política escolha alguém que represente seu país. Não obstante, são justamente essas pessoas que se tornam alvos fáceis aos praticantes da corrupção, uma vez que recebem um atrativo que, para eles, é mais vantajoso do que o destino da sua pátria, isto é, o dinheiro fácil. Por isso, o fato de o voto ser obrigatório abrange toda a população e, dentre elas, as que estão interessadas, exclusivamente, em ganhar a cereja do bolo.
Em segundo lugar, a deficiência no conhecimento das questões sociopolíticas abre portas para uma geração pouco crítica, passiva e alienável. O ato de convencer e subornar pessoas desprovidas de conhecimento e opiniões torna-se um atrativo para os candidatos à política. Sendo assim, a forma facultativa de votar seria semelhante a uma peneira, isto é, permitiria que fosse às urnas, principalmente, aqueles dispostos a escolher o representante que lhe fosse coerente com base em seus conhecimentos adquiridos até então.
Diante desses principais pontos, percebe-se o quão desnecessário se torna o voto obrigatório quando o indivíduo se mostra rendido e, portanto, alienado ao poder de retórica do candidato. Para reverter tal realidade, em primeira instância, deve-se permitir a livre escolha de voto, já que nem todos se mostram aptos e responsáveis o bastante para determinar um líder justo. Ademais, as instituições de ensino devem explorar no seu currículo didático histórias da política e do país para despertar o interesse dos jovens, desde cedo, por esses assuntos. Por isso, já dizia o escrito Gilberto Freyre: “O saber, sem um fim social, será o maior das futilidades”.
493
NOTA GERAL
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Tayla Duarte
Delmiro Gouveia - AL