Redação #4619
Na Grécia antiga, durante o período homérico, os Genos foram exemplos de comunidades ideais, pois havia entre os povos uma consciência coletiva geradora de uma perfeita unidade social. Nessas sociedades, antes de suas decadências, o esporte ainda não era evidente, mas a caça coletiva proporcionava a mesma função dos jogos: inclusão social. Entretanto, evidencia-se hoje um distanciamento dessa realidade, uma vez que a problemática da não inserção de todos brasileiros na prática esportiva prejudica a construção de uma cidadania melhor, seja devido a uma concentração de investimentos, seja pela ausência de incentivos.
Em primeiro lugar, é convincente destacar que os financiamentos governamentais no esporte são centralizados nas grandes cidades. Os jogos olímpicos Rio 2016 é um exemplo disso, haja vista que contou com um imenso investimento em infraestrutura para ele acontecer. Segundo o sociólogo Betinho, o desenvolvimento humano só existirá em um país se houver igualdade, diversidade, participação e liberdade em meio à sociedade. Seguindo essa linha de pensamento, portanto, o Brasil não atingirá essas caraterísticas tão logo, dado que os investimentos em esporte nas pequenas cidades, principalmente do norte e nordeste, é bastante escasso ou inexistente, o que impede de alcançar essas virtudes.
Em segundo lugar, destaca-se a falta de incentivos como um fomentador do abandono às praticas esportivas. Apesar de haver no país programas sociais que buscam envolver crianças e jovens nos esportes como, por exemplo, O Tempo/PanSocial, estes alcançam apenas uma pequena parte da população. Conforme Martin Luther King, todo progresso é precário, e a solução para um problema faz surgir outros. De maneira análoga, destarte, o país criou vários programas como esse, o que significou grande avanço, mas errou em não os levar a toda totalidade da população, posto que muitos da periferia, zona rural e cidades esquecidas não tem ainda esse tipo de oportunidade.
Infere-se, dessa forma, que a continuidade da concentração de investimentos e ausência de incentivos, ambos no esporte, lesa a inclusão social. A fim de atenuar esses impasses são necessárias medidas alternativas que tenha como protagonista a tríade Estado, escola e mídia. O primeiro deve desviar o seu foco das grandes cidades e passar a priorizar os investimentos no esporte em pequenas e médias, criando instituições públicas que ofereçam recreação e educação à população por meio de vários esportes. O segundo deve aumentar a carga horária da matéria de educação física e incrementar novos estilos esportivos, como natação e atletismo. O último deve divulgar os eventos e também criar programas em redes sociais, TV e rádios regionais que mostre ao publico o quão útil é o esporte, porque isso instiga a vontade de participação. Somente assim, o Brasil se aproximará aos moldes da harmonia dos Genos.
Em primeiro lugar, é convincente destacar que os financiamentos governamentais no esporte são centralizados nas grandes cidades. Os jogos olímpicos Rio 2016 é um exemplo disso, haja vista que contou com um imenso investimento em infraestrutura para ele acontecer. Segundo o sociólogo Betinho, o desenvolvimento humano só existirá em um país se houver igualdade, diversidade, participação e liberdade em meio à sociedade. Seguindo essa linha de pensamento, portanto, o Brasil não atingirá essas caraterísticas tão logo, dado que os investimentos em esporte nas pequenas cidades, principalmente do norte e nordeste, é bastante escasso ou inexistente, o que impede de alcançar essas virtudes.
Em segundo lugar, destaca-se a falta de incentivos como um fomentador do abandono às praticas esportivas. Apesar de haver no país programas sociais que buscam envolver crianças e jovens nos esportes como, por exemplo, O Tempo/PanSocial, estes alcançam apenas uma pequena parte da população. Conforme Martin Luther King, todo progresso é precário, e a solução para um problema faz surgir outros. De maneira análoga, destarte, o país criou vários programas como esse, o que significou grande avanço, mas errou em não os levar a toda totalidade da população, posto que muitos da periferia, zona rural e cidades esquecidas não tem ainda esse tipo de oportunidade.
Infere-se, dessa forma, que a continuidade da concentração de investimentos e ausência de incentivos, ambos no esporte, lesa a inclusão social. A fim de atenuar esses impasses são necessárias medidas alternativas que tenha como protagonista a tríade Estado, escola e mídia. O primeiro deve desviar o seu foco das grandes cidades e passar a priorizar os investimentos no esporte em pequenas e médias, criando instituições públicas que ofereçam recreação e educação à população por meio de vários esportes. O segundo deve aumentar a carga horária da matéria de educação física e incrementar novos estilos esportivos, como natação e atletismo. O último deve divulgar os eventos e também criar programas em redes sociais, TV e rádios regionais que mostre ao publico o quão útil é o esporte, porque isso instiga a vontade de participação. Somente assim, o Brasil se aproximará aos moldes da harmonia dos Genos.
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Thiago Silva
Ouro Preto do Oeste - RO