Redação #4638
A superlotação agrava a precariedade das penitenciárias com celas lotadas, faltas de condições sanitárias, entre outros problemas, contribuem para a violência interna e o aumento de facções criminosas, ao facilitar o contato de presos perigosos e os detidos por delitos leves em vez de proporcionar sua recuperação para a sociedade. A superlotação é apontada como uma grave violentação dos direitos humanos pela organização Human Rights Watch (HRW).
Essa deteorização do sistema prisional segundo o Depen, o Conselho Nacional da Justiça (CNJ) e entidades da sociedade civil, tem relações com diversos fatores, que não se resumem somente ao aumento da criminalidade como também com outros motivos.
Causas como, o excesso de prisões provisórias, pois dos mais de 600 mil presos no Brasil, 250 mil ou seja 40% do total são presos do total são presos provisórios. A maior parte dessas prisões surgem depois de uma prisão em flagrante. O Infopen revela que 26% dos presos ficam detidos por mais de três meses. Alguns relatam que só ficam diante de um juiz depois de dois anos.
Da mesma forma com cadeias superlotadas seria praticamente impossível pensar em políticas de ressocialização de presos no Brasil. Nesse ambiente insalubre o crime organizado encontra um espaço para se fortalecer e desenvolver suas atividades. As cadeias são oportunidades de aliciamento de novos traficantes. Para garantir sua própria sobrevivência, outros presos com crimes mais leves se submetem a hierarquia de gangues presentes nos presídios.
Nesse sentido qualquer solução para o sistema prisional de curto ou longo prazo, depende de investimento e de recursos federais. Bem como, se o estado quiser frear a violência nos presídios terá de terá de retomar a ordem nas penitenciarias.
Essa deteorização do sistema prisional segundo o Depen, o Conselho Nacional da Justiça (CNJ) e entidades da sociedade civil, tem relações com diversos fatores, que não se resumem somente ao aumento da criminalidade como também com outros motivos.
Causas como, o excesso de prisões provisórias, pois dos mais de 600 mil presos no Brasil, 250 mil ou seja 40% do total são presos do total são presos provisórios. A maior parte dessas prisões surgem depois de uma prisão em flagrante. O Infopen revela que 26% dos presos ficam detidos por mais de três meses. Alguns relatam que só ficam diante de um juiz depois de dois anos.
Da mesma forma com cadeias superlotadas seria praticamente impossível pensar em políticas de ressocialização de presos no Brasil. Nesse ambiente insalubre o crime organizado encontra um espaço para se fortalecer e desenvolver suas atividades. As cadeias são oportunidades de aliciamento de novos traficantes. Para garantir sua própria sobrevivência, outros presos com crimes mais leves se submetem a hierarquia de gangues presentes nos presídios.
Nesse sentido qualquer solução para o sistema prisional de curto ou longo prazo, depende de investimento e de recursos federais. Bem como, se o estado quiser frear a violência nos presídios terá de terá de retomar a ordem nas penitenciarias.
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Ayeicha Kenova
Franco da Rocha - SP