Redação #4886
A sociedade brasileira vem enfrentando historicamente o dilema do preconceito linguístico. Isso, por sua vez, põe em xeque as origens da problemática no século XVI e XVII, além das causas que motivaram o surgimento das mais distintas variantes. Sabendo disso, é necessário analisar e refletir sobre tal situação, a fim de que se compreenda o fenômeno e busque medidas solucionadoras, visando a integração e aceitação das diferentes formas de expressões.
A chegada dos portugueses e negros no Brasil desencadeou, entre outras coisas, o processo de sincretismo do idioma nacional. Entretanto, como afirmou Florestan Fernandes, nessa mistura, desde o princípio, houve um enaltecimento dos dialetos que se aproximavam da língua europeia e os outros foram tachados de inferiores. Esse fato pode ser verificado também na atualidade, quando ocorre a valorização extrema da norma padrão em detrimento dos particularismos presentes nos meios sociais.
O surgimento por sua vez, das variantes linguísticas depende de fatores como regionalidade, condição social e contexto histórico. Nesse sentido, não pode-se julgar o modo de falar de uma pessoa só por comparar sua linguagem com as regras gramaticais, ainda mais sabendo que o próprio idioma é sujeito a modificações. Essa ideologia foi defendida, principalmente, por Patativa do Assaré e Ariano Suassuna, que escreveram suas obras com a tradição oral referente ao Nordeste, desviando da formalidade.
Portanto, medidas modificadoras são necessárias para a reversão da problemática. Nisso, a escola tem que cumprir o papel de ensinar a norma padrão, a partir das aulas de português, mas também é importante destacar a função das variantes para a construção da identidade nacional. Já o Governo deveria criar um órgão legal que aparasse as vítimas desse tipo de preconceito, ademais julgasse os intolerantes adequadamente. A partir disso, pretende-se, gradativamente, resolver o assunto em questão.
TEMA: PRECONCEITO LINGUÍSTICO NA SOCIEDADE BRASILEIRA.
A chegada dos portugueses e negros no Brasil desencadeou, entre outras coisas, o processo de sincretismo do idioma nacional. Entretanto, como afirmou Florestan Fernandes, nessa mistura, desde o princípio, houve um enaltecimento dos dialetos que se aproximavam da língua europeia e os outros foram tachados de inferiores. Esse fato pode ser verificado também na atualidade, quando ocorre a valorização extrema da norma padrão em detrimento dos particularismos presentes nos meios sociais.
O surgimento por sua vez, das variantes linguísticas depende de fatores como regionalidade, condição social e contexto histórico. Nesse sentido, não pode-se julgar o modo de falar de uma pessoa só por comparar sua linguagem com as regras gramaticais, ainda mais sabendo que o próprio idioma é sujeito a modificações. Essa ideologia foi defendida, principalmente, por Patativa do Assaré e Ariano Suassuna, que escreveram suas obras com a tradição oral referente ao Nordeste, desviando da formalidade.
Portanto, medidas modificadoras são necessárias para a reversão da problemática. Nisso, a escola tem que cumprir o papel de ensinar a norma padrão, a partir das aulas de português, mas também é importante destacar a função das variantes para a construção da identidade nacional. Já o Governo deveria criar um órgão legal que aparasse as vítimas desse tipo de preconceito, ademais julgasse os intolerantes adequadamente. A partir disso, pretende-se, gradativamente, resolver o assunto em questão.
TEMA: PRECONCEITO LINGUÍSTICO NA SOCIEDADE BRASILEIRA.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Ariane Gurgel
Russas - CE