Redação #5351
Título: Precariedade dos presídios brasileiros
24/10/2017
O Brasil corresponde a quarta maior população carcerária do mundo, e uma consequência disso é a falta de infraestrutura nos presídios com superlotações. Uma alusão a essa realidade é o filme Carandiru que teve grande repercussão. Deve-se lembrar também do fato ocorrido em Pedrinhas, Maranhão, onde dezenas de presos fugiram do local.
O sistema penitenciário foi idealizado pelo filósofo Michael Foucault, autor do livro "Vigiar e Punir", o qual ele faz uma análise de como as punições eram aplicadas no passado da história humana. No período medieval, era comum os indivíduos serem repreendidos em praça pública em fogueiras, guilhotina ou enforcamentos. Já em meados do século XVIII, começaram a surgir os princípios iluministas, junto com o posicionamento da população a esse tipo de punibilidade, que acarretou ódio e repúdio.
A mudança para o sistema que conhecemos atualmente, veio através do isolamento de sujeitos que tinham pestes e doenças. Foucault também defendia o caráter disciplinatório nas cadeias.
Um modelo de sistema carcerário internacional que pode ser considerado eficaz, é o norueguês. Ele preza a valorização do trabalho e estudo para os detentos. Como resultado, cerca de 20 por centro desses presos não retornam a vida do crime. Entretanto, também cabe ressaltar que no Brasil também existem alguns presídios com essa proposta, como em Paracatu, Minas Gerais. Lá os presos aprendem o ofício de artesanato e outras atividades.
O maior responsável para essa mudança ter mais resultados, de fato, é o governo. Deve-se aplicar mais programas como esse em todos os presídios de território nacional, visando uma possível reinserção desses transgressores no meio social. O foco é aplicar educação e utilização do trabalho.
O sistema penitenciário foi idealizado pelo filósofo Michael Foucault, autor do livro "Vigiar e Punir", o qual ele faz uma análise de como as punições eram aplicadas no passado da história humana. No período medieval, era comum os indivíduos serem repreendidos em praça pública em fogueiras, guilhotina ou enforcamentos. Já em meados do século XVIII, começaram a surgir os princípios iluministas, junto com o posicionamento da população a esse tipo de punibilidade, que acarretou ódio e repúdio.
A mudança para o sistema que conhecemos atualmente, veio através do isolamento de sujeitos que tinham pestes e doenças. Foucault também defendia o caráter disciplinatório nas cadeias.
Um modelo de sistema carcerário internacional que pode ser considerado eficaz, é o norueguês. Ele preza a valorização do trabalho e estudo para os detentos. Como resultado, cerca de 20 por centro desses presos não retornam a vida do crime. Entretanto, também cabe ressaltar que no Brasil também existem alguns presídios com essa proposta, como em Paracatu, Minas Gerais. Lá os presos aprendem o ofício de artesanato e outras atividades.
O maior responsável para essa mudança ter mais resultados, de fato, é o governo. Deve-se aplicar mais programas como esse em todos os presídios de território nacional, visando uma possível reinserção desses transgressores no meio social. O foco é aplicar educação e utilização do trabalho.
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Monia Ingrid Orbolato
São José dos Campos - SP