Redação #550
A experiência do parto no Brasil tornou-se um problema de saúde pública, devido ao grande número de casos de violência obstétrica no país. Por décadas, os abusos cometidos por profissionais da saúde foram considerados normais pela sociedade, atualmente o tema passa a ser discutido e levanta questionamentos sobre como acontecem os nascimentos. Também se discute os efeitos de tornar o parto controlado, já que o número de cesáreas no país esta acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Primeiramente, é importante entender que a violência obstétrica é todo ato de desrespeito físico, verbal ou psicológico que afetem a parturiente ou até mesmo seus familiares. Por muito tempo, essas atitudes foram entendidas como parte do processo mas atualmente, é crescente o relato de mulheres que se reconhecem como vítimas de abusos em diferentes níveis. Em decorrência dessas denúncias não só algumas questões começaram a ser repensadas, como também a comunidade médica passou a se posicionar mais eficazmente sobre o problema. Nesse sentido, a informação foi importante para trazer à tona o que por muito tempo foi ignorado. Contudo, os problemas relacionadas as gestantes ainda são alarmantes, principalmente porque o parto tornou-se uma experiência controlada.
No passado, tornar o parto num processo controlado foi importante, afim de reduzir o número de mortes de mãe e crianças. Hoje a questão tornou-se problemática, porque as cesáreas são quase via de regra. É sabido que grande parte das maternidades, não aceitam realizar partos normais, também se observa que por muitas vezes a presença de um acompanhante durante o parto é negada, o que acaba por violar o direito de escolha das mães. Além disso, o parto natural acabou se tornando sinônimo de dor, já que o modelo de saúde implantado no pais ignora métodos eficazes que são comuns em outros lugares. Nesse sentido, a Cesária é encarada pelas gestantes como uma opção para fugir da dor. Portanto, é necessário mudar a maneira como a sociedade e os profissionais da saúde encaram os partos.
Por fim, não basta apenas criminalizar a violência obstétrica, é necessário unir pressão à educação. Portanto, faz-se necessário que nos hospitais a parturiente receba assistência durante toda a gravidez, além de informações sobre os possíveis problemas de um parto. também é interessante que o Governo conscientize a sociedade por meio de campanhas publicitárias sobre que atitudes podem ser consideradas abusivas. Em relação aos profissionais, uma cartilha de boas práticas em obstetrícia já vem sendo produzida, apesar disso, é importante que durante a formação eles aprendam sobre como contribuir para tornar a experiência do parto mais humanizada.
Primeiramente, é importante entender que a violência obstétrica é todo ato de desrespeito físico, verbal ou psicológico que afetem a parturiente ou até mesmo seus familiares. Por muito tempo, essas atitudes foram entendidas como parte do processo mas atualmente, é crescente o relato de mulheres que se reconhecem como vítimas de abusos em diferentes níveis. Em decorrência dessas denúncias não só algumas questões começaram a ser repensadas, como também a comunidade médica passou a se posicionar mais eficazmente sobre o problema. Nesse sentido, a informação foi importante para trazer à tona o que por muito tempo foi ignorado. Contudo, os problemas relacionadas as gestantes ainda são alarmantes, principalmente porque o parto tornou-se uma experiência controlada.
No passado, tornar o parto num processo controlado foi importante, afim de reduzir o número de mortes de mãe e crianças. Hoje a questão tornou-se problemática, porque as cesáreas são quase via de regra. É sabido que grande parte das maternidades, não aceitam realizar partos normais, também se observa que por muitas vezes a presença de um acompanhante durante o parto é negada, o que acaba por violar o direito de escolha das mães. Além disso, o parto natural acabou se tornando sinônimo de dor, já que o modelo de saúde implantado no pais ignora métodos eficazes que são comuns em outros lugares. Nesse sentido, a Cesária é encarada pelas gestantes como uma opção para fugir da dor. Portanto, é necessário mudar a maneira como a sociedade e os profissionais da saúde encaram os partos.
Por fim, não basta apenas criminalizar a violência obstétrica, é necessário unir pressão à educação. Portanto, faz-se necessário que nos hospitais a parturiente receba assistência durante toda a gravidez, além de informações sobre os possíveis problemas de um parto. também é interessante que o Governo conscientize a sociedade por meio de campanhas publicitárias sobre que atitudes podem ser consideradas abusivas. Em relação aos profissionais, uma cartilha de boas práticas em obstetrícia já vem sendo produzida, apesar disso, é importante que durante a formação eles aprendam sobre como contribuir para tornar a experiência do parto mais humanizada.
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NOTA GERAL
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Thainara Lemos
São gonçalo - Rj