Redação #5520
Após as duas Guerras Mundiais ocorridas no século XX, a medicina obteve um grande progresso que, no cenário hodierno, possibilitou que a doação de órgãos se tornasse uma realidade. Entretanto, não foi suficiente para resolver efetivamente os problemas referentes à alta demanda de órgãos, considerando-se que a carência de doadores, também presentes no Brasil, vigem, tendo suas principais origens na falta de comunicação entre famílias.
A princípio, é tácito que os mitos, bem como os tabus existentes referentes ao tema vigoram na sociedade. Nesse aspecto, entre esses mitos, a prevalência da ideia dos custos com a doação serem da responsabilidade dos familiares, assim como falsos informes sobre o procedimento entravam os indivíduos a optarem pela solidariedade. Ademais, sendo a morte um tabu no corpo social, uma vez que fazer sua referência carrega uma noção de sua antecipação, o receio em tratar do assunto subsiste.
Por conseguinte, a comunicação entre os integrantes da família é dificultada e, junto, a doação de órgãos é comprometida, haja vista que, conforme o nefrologista José Medina, a falta de doação tem suas raízes fixadas na carência de diálogo entre as famílias. Destarte, baseando-se na racionalidade comunicativa do filósofo Habermas, é indubitável que a troca de ideias e comunicação do indivíduo que deseja doar para com a sua família recrudesce o agir diante de possíveis fatalidades, contribuindo, dessa forma, para desestagnar a fila de espera de órgãos por enfermos.
Em suma, a doação de órgãos no Brasil apresenta desafios que requerem ações que resolvam o impasse. Dessa maneira, devem ser realizadas parcerias público-privadas com redes midiáticas, por meio de subsídio do Governo Federal para transmissão de campanhas de conscientização e de desestruturação de misticismo a fim de ascender a necessidade de diálogo sobre a questão. Além disso, ONGs devem criar campanhas de mobilização em redes sociais, evidenciando os benefícios da doação para as pessoas que recebem o órgão e informando, também, os passos do procedimento com o intuito de engajar a população para a ação e desfazer falsos informes.
A princípio, é tácito que os mitos, bem como os tabus existentes referentes ao tema vigoram na sociedade. Nesse aspecto, entre esses mitos, a prevalência da ideia dos custos com a doação serem da responsabilidade dos familiares, assim como falsos informes sobre o procedimento entravam os indivíduos a optarem pela solidariedade. Ademais, sendo a morte um tabu no corpo social, uma vez que fazer sua referência carrega uma noção de sua antecipação, o receio em tratar do assunto subsiste.
Por conseguinte, a comunicação entre os integrantes da família é dificultada e, junto, a doação de órgãos é comprometida, haja vista que, conforme o nefrologista José Medina, a falta de doação tem suas raízes fixadas na carência de diálogo entre as famílias. Destarte, baseando-se na racionalidade comunicativa do filósofo Habermas, é indubitável que a troca de ideias e comunicação do indivíduo que deseja doar para com a sua família recrudesce o agir diante de possíveis fatalidades, contribuindo, dessa forma, para desestagnar a fila de espera de órgãos por enfermos.
Em suma, a doação de órgãos no Brasil apresenta desafios que requerem ações que resolvam o impasse. Dessa maneira, devem ser realizadas parcerias público-privadas com redes midiáticas, por meio de subsídio do Governo Federal para transmissão de campanhas de conscientização e de desestruturação de misticismo a fim de ascender a necessidade de diálogo sobre a questão. Além disso, ONGs devem criar campanhas de mobilização em redes sociais, evidenciando os benefícios da doação para as pessoas que recebem o órgão e informando, também, os passos do procedimento com o intuito de engajar a população para a ação e desfazer falsos informes.
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Nathalia Galdino
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