Redação #5783
Ao analisar a história brasileira percebe-se que alguns elementos perduram desde o período colonial, como é o caso da discrepância entre o conceito de justiça referente ao status social. De coronel a empresário, de escravo a gari, ao decorrer do tempo mudam as nomenclaturas, mas o privilégio aos mais ricos continua prevalecendo. Nessa conjuntura a elitização da justiça devido à ineficácia governamental e a passividade da população, gera um solo fértil para a impunidade.
Decorrente à relativização da justiça, cita-se como exemplo o foro privilegiado, tal artificio que quebra o princípio da isonomia garantido pelo artigo 5° da constituição de 1988, é utilizado por políticos para serem julgados pelo ineficiente STF, que na maioria das vezes adia julgamentos e ameniza as penas para criminosos de terno e gravata.
Nesse mesmo sentido, nota-se o aumento dos casos de corruptos que ao delatarem outros criminosos são condenados à prisão domiciliar, desfrutando dos luxos de suas mansões compradas com o suor do trabalhador brasileiro. Com isso verifica-se que o povo ao ser passivo com a impunidade abre as portas para que ela aumente, pois como dizia Confúcio, saber o que é certo e não fazer é falta de coragem.
Infere-se, portanto que, o veneno da impunidade corrói a moral do povo brasileiro, mas ainda não é tarde para um antídoto. Em razão disso fica a cargo do Estado uma maior separação entre os poderes, com uma forte fiscalização sobre os tribunais, garantindo uma igualdade entre todos os indivíduos perante a lei. Fica a cargo da população, uma maior participação social, assegurando que o governo faça sua parte no processo de extinção da impunidade.
Decorrente à relativização da justiça, cita-se como exemplo o foro privilegiado, tal artificio que quebra o princípio da isonomia garantido pelo artigo 5° da constituição de 1988, é utilizado por políticos para serem julgados pelo ineficiente STF, que na maioria das vezes adia julgamentos e ameniza as penas para criminosos de terno e gravata.
Nesse mesmo sentido, nota-se o aumento dos casos de corruptos que ao delatarem outros criminosos são condenados à prisão domiciliar, desfrutando dos luxos de suas mansões compradas com o suor do trabalhador brasileiro. Com isso verifica-se que o povo ao ser passivo com a impunidade abre as portas para que ela aumente, pois como dizia Confúcio, saber o que é certo e não fazer é falta de coragem.
Infere-se, portanto que, o veneno da impunidade corrói a moral do povo brasileiro, mas ainda não é tarde para um antídoto. Em razão disso fica a cargo do Estado uma maior separação entre os poderes, com uma forte fiscalização sobre os tribunais, garantindo uma igualdade entre todos os indivíduos perante a lei. Fica a cargo da população, uma maior participação social, assegurando que o governo faça sua parte no processo de extinção da impunidade.
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Felipe Frizon
Caçador - SC