Redação #5916
Na memorável Carta de Pero Vaz de Caminha, o famoso escritor descrevia, de maneira notavelmente estereotipada, os povos nativos do território colonizado. Dessa forma, essa obra literária foi o primeiro de muitos fatores históricos que contribuíram para a triste situação do índio contemporâneo, que precisa lidar diariamente com o preconceito de boa parte da população brasileira, bem como também é obrigado a disputar seu território com grandes latifundiários. Sendo assim, o que pode ser feito a fim de garantir o respeito cultural e a proteção as reservas indígenas do Brasil?
Antes de mais nada, é necessário lembrar da abordagem histórica dos colonizadores com os povos nativos, visto que a mesma ainda possui impactos na atual sociedade brasileira. Infelizmente, a diferença cultural entre portugueses e índios contribuiu não só para a criação do estereótipo dos indígenas como “selvagens”, mas também ocasionou uma constante supressão da cultura indígena, conforme ilustrado pelas catequizações forçadas dos nativos, por meio de missões religiosas de padres jesuítas. Contudo, o preconceito com as diversas etnias indígenas se estende até hoje, como evidenciado pela classificação de suas línguas como meros dialetos por parte do Governo Federal, impondo o português como língua oficial do Brasil. Diante dessa situação, demonstram-se as raízes do pensamento intolerante de boa parte da nação brasileira com os índios.
No entanto, a problemática relação entre os índios e o restante da população brasileira também é marcada por diversos conflitos territoriais. Prova disso foi um confronto armado entre a etnia indígena Gamela e fazendeiros no município de Viana, no Maranhão, deixando 13 pessoas feridas. Tal ocorrido originou-se de um desentendimento entre os envolvidos sobre a posse das terras locais, e é consequência da falta de ação do Poder Público, no que se refere à demarcação clara dos territórios designados aos povos nativos. Nesse contexto, destacam-se os interesses individuais de uma bancada ruralista no Legislativo, cujo intuito é se apropriar das regiões demarcadas como Terras Indígenas (TIs), para fins agropecuários. Dessa maneira, nota-se a necessidade de se estabelecer os limites de territórios reservados aos índios o quanto antes.
Tendo em vista o que foi exposto, é fundamental que o Poder Executivo, em associação com a FUNAI e de maneira justa e urgente, selecione e determine os espaços demarcados como TIs, ao mesmo tempo que se utiliza do Exército Brasileiro para a proteção de possíveis invasões a essas terras. Mesmo assim, também é necessário que o Estado trabalhe a fim de combater o recorrente preconceito com os índios na sociedade; para tal, é essencial que o governo alie-se com as grandes mídias, produzindo e divulgando uma série de propagandas e palestras que conscientizem a população sobre importância de se respeitar a cultura indígena. Caso todas essas medidas sejam implementadas, é seguro afirmar que os índios brasileiros serão, de fato, um grupo social protegido e respeitado na nação brasileira.
Antes de mais nada, é necessário lembrar da abordagem histórica dos colonizadores com os povos nativos, visto que a mesma ainda possui impactos na atual sociedade brasileira. Infelizmente, a diferença cultural entre portugueses e índios contribuiu não só para a criação do estereótipo dos indígenas como “selvagens”, mas também ocasionou uma constante supressão da cultura indígena, conforme ilustrado pelas catequizações forçadas dos nativos, por meio de missões religiosas de padres jesuítas. Contudo, o preconceito com as diversas etnias indígenas se estende até hoje, como evidenciado pela classificação de suas línguas como meros dialetos por parte do Governo Federal, impondo o português como língua oficial do Brasil. Diante dessa situação, demonstram-se as raízes do pensamento intolerante de boa parte da nação brasileira com os índios.
No entanto, a problemática relação entre os índios e o restante da população brasileira também é marcada por diversos conflitos territoriais. Prova disso foi um confronto armado entre a etnia indígena Gamela e fazendeiros no município de Viana, no Maranhão, deixando 13 pessoas feridas. Tal ocorrido originou-se de um desentendimento entre os envolvidos sobre a posse das terras locais, e é consequência da falta de ação do Poder Público, no que se refere à demarcação clara dos territórios designados aos povos nativos. Nesse contexto, destacam-se os interesses individuais de uma bancada ruralista no Legislativo, cujo intuito é se apropriar das regiões demarcadas como Terras Indígenas (TIs), para fins agropecuários. Dessa maneira, nota-se a necessidade de se estabelecer os limites de territórios reservados aos índios o quanto antes.
Tendo em vista o que foi exposto, é fundamental que o Poder Executivo, em associação com a FUNAI e de maneira justa e urgente, selecione e determine os espaços demarcados como TIs, ao mesmo tempo que se utiliza do Exército Brasileiro para a proteção de possíveis invasões a essas terras. Mesmo assim, também é necessário que o Estado trabalhe a fim de combater o recorrente preconceito com os índios na sociedade; para tal, é essencial que o governo alie-se com as grandes mídias, produzindo e divulgando uma série de propagandas e palestras que conscientizem a população sobre importância de se respeitar a cultura indígena. Caso todas essas medidas sejam implementadas, é seguro afirmar que os índios brasileiros serão, de fato, um grupo social protegido e respeitado na nação brasileira.
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Matheus Erbisti
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