Redação #6121
Postulado como um direito primário estabelecido na Constituição, a educação se estende à todos, inclusive aos deficientes auditivos. Todavia, é notório que o acesso a um ensino que os possibilite desenvolver plenamente suas habilidades é bastante reduzido. Isso se deve a pouca adequação do ensino escolar tradicional às suas necessidades específicas de aprendizagem, assim como a discriminação com essa parcela da sociedade.
Primeiramente, é preciso distinguir os termos igualdade e equidade para além do dicionário Aurélio. Partindo desse princípio, é possível verificar que a igualdade existe no direito à educação para todos, porém, a equidade torna-se ausente, uma vez que o ensino oferecido pela escola não abarca e supre completamente as necessidades especiais para que o processo pedagógico tenha êxito. Dessa forma, o aprendizado por parte dos surdos torna-se mais árduo, o que se reflete em dados pois, segundo o INEP, houve uma queda de quase 20% no número de surdos matriculados em escolas inclusivas de educação básica.
Além disso, a discriminação é outro fator que corrobora para que o exercício de seus direitos seja limitado. Essa valorização do parecido em detrimento do diferente é derivada de uma visão eurocêntrica que ainda se sustenta sociedade, analogamente ao preconceito com negros ou não cristãos. Sendo assim, há pouco investimento por parte do poder público e privado em métodos que contemplem e dêem ênfase ao aprendizado dos surdos no Brasil. Desse modo, o preceito de tratar o igual como igual e o desigual como desigual na medida de suas desigualdades, acaba se tornando apenas uma idealização Aristotélica.
Portanto, infere-se que o aspecto educacional e social devem ser trabalhados para que o princípio da isonomia seja posto em prática, de fato. É relevante que o Ministério da Educação dê uma atenção a mais às medidas de inclusão dos surdos através da adequação e a diversificação do modo de ensino, com o implemento de tecnologia assistida, a difusão da LIBRAS(Língua Brasileira de Sinais) e o um maior número de intérpretes em sala da aula. Ademais, deve haver uma intensificação de campanhas de conscientização através da TV aberta, em comerciais e novelas, assim como no próprio ambiente escolar, através de palestras. Desse modo, a igualdade e a equidade não mais se confundiriam, mas andariam lado a lado.
Primeiramente, é preciso distinguir os termos igualdade e equidade para além do dicionário Aurélio. Partindo desse princípio, é possível verificar que a igualdade existe no direito à educação para todos, porém, a equidade torna-se ausente, uma vez que o ensino oferecido pela escola não abarca e supre completamente as necessidades especiais para que o processo pedagógico tenha êxito. Dessa forma, o aprendizado por parte dos surdos torna-se mais árduo, o que se reflete em dados pois, segundo o INEP, houve uma queda de quase 20% no número de surdos matriculados em escolas inclusivas de educação básica.
Além disso, a discriminação é outro fator que corrobora para que o exercício de seus direitos seja limitado. Essa valorização do parecido em detrimento do diferente é derivada de uma visão eurocêntrica que ainda se sustenta sociedade, analogamente ao preconceito com negros ou não cristãos. Sendo assim, há pouco investimento por parte do poder público e privado em métodos que contemplem e dêem ênfase ao aprendizado dos surdos no Brasil. Desse modo, o preceito de tratar o igual como igual e o desigual como desigual na medida de suas desigualdades, acaba se tornando apenas uma idealização Aristotélica.
Portanto, infere-se que o aspecto educacional e social devem ser trabalhados para que o princípio da isonomia seja posto em prática, de fato. É relevante que o Ministério da Educação dê uma atenção a mais às medidas de inclusão dos surdos através da adequação e a diversificação do modo de ensino, com o implemento de tecnologia assistida, a difusão da LIBRAS(Língua Brasileira de Sinais) e o um maior número de intérpretes em sala da aula. Ademais, deve haver uma intensificação de campanhas de conscientização através da TV aberta, em comerciais e novelas, assim como no próprio ambiente escolar, através de palestras. Desse modo, a igualdade e a equidade não mais se confundiriam, mas andariam lado a lado.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Francisco Almeida Júnior
São Luís -