Redação #6197
O acesso à educação é um direito garantido constitucionalmente aos cidadãos brasileiros. Muito embora o país tenha uma expressiva incidência de surdez total ou parcial, os indivíduos que sofrem dessa condição se matriculam em Escolas de Educação Básica cada vez menos. Segundo dados do Inep, o número de alunos surdos matriculados caiu de dez mil para cinco mil de 2011 para 2016, nas classes especial. Pode-se dizer que isso é motivado por um atraso na fundação de escolas destinadas a deficientes auditivos em detrimento das escolas comuns no Brasil e por uma falta de interesse dos jovens no aprendizado da língua de sinais.
Em primeiro plano, a implantação de universidades e escolas de Ensino Fundamental e Médio no Brasil remontam à chegada da Família Real no país, no início no século XIX. Entretanto, os meninos surdos só foram ter acesso a essas instituições em 1857, com a criação da primeira escola destinada a eles - ressalta-se que meninas com a mesma deficiência continuavam sem acesso à educação. Isso evidencia, portanto, um atraso dessas escolas em relação àquelas destinadas a alunos que não necessitam de atendimento especial, caracterizando uma defasagem na formação acadêmica dos deficientes auditivos.
É notável, também, que adolescentes desprovidos de deficiência auditiva não se interessam por aprender Libras, nem por entender a cultura que por ela rodeia. A aprendizagem dessa língua abriria os canais de comunicação entre esses jovens e os surdos, integrando-os nos círculos sociais e motivando-os a frequentar o ambiente escolar, caso não estudem em escolas especiais e sejam obrigados a fazer parte de instituições não especializadas.
Faz-se necessário, portanto, que o Ministério da Educação capacite cada vez mais os educadores em sala de aula para lidar com os alunos portadores de deficiência auditiva, por meio de cursos e maiores investimentos nesses profissionais. Além de oferecer, como disciplina nas escolas, o curso de Língua Brasileira de Sinais, de forma que os jovens surdos possam se comunicar de forma efetiva com todos. Assim, teríamos mais pessoas surdas competindo em pé de igualdade no mercado de trabalho, e tornar-se-á o sucesso cada vez mais possível a elas.
Em primeiro plano, a implantação de universidades e escolas de Ensino Fundamental e Médio no Brasil remontam à chegada da Família Real no país, no início no século XIX. Entretanto, os meninos surdos só foram ter acesso a essas instituições em 1857, com a criação da primeira escola destinada a eles - ressalta-se que meninas com a mesma deficiência continuavam sem acesso à educação. Isso evidencia, portanto, um atraso dessas escolas em relação àquelas destinadas a alunos que não necessitam de atendimento especial, caracterizando uma defasagem na formação acadêmica dos deficientes auditivos.
É notável, também, que adolescentes desprovidos de deficiência auditiva não se interessam por aprender Libras, nem por entender a cultura que por ela rodeia. A aprendizagem dessa língua abriria os canais de comunicação entre esses jovens e os surdos, integrando-os nos círculos sociais e motivando-os a frequentar o ambiente escolar, caso não estudem em escolas especiais e sejam obrigados a fazer parte de instituições não especializadas.
Faz-se necessário, portanto, que o Ministério da Educação capacite cada vez mais os educadores em sala de aula para lidar com os alunos portadores de deficiência auditiva, por meio de cursos e maiores investimentos nesses profissionais. Além de oferecer, como disciplina nas escolas, o curso de Língua Brasileira de Sinais, de forma que os jovens surdos possam se comunicar de forma efetiva com todos. Assim, teríamos mais pessoas surdas competindo em pé de igualdade no mercado de trabalho, e tornar-se-á o sucesso cada vez mais possível a elas.
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Sofia Eloá Brighenti
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