Redação #6572
Segundo Eça de Queiroz, as políticas e fraldas devem ser trocadas de tempos em tempos pelos mesmos motivos. No contexto social vigente, é facilmente notado como a frase do escritor realista português se relaciona com a atualidade, visto que a maior investigação sobre corrupção no Brasil tem o nome de Lava Jato. Entretanto, apesar de toda a movimentação para procurar e punir os culpados , nosso país ainda é palco de impunidade, não só de gestores públicos, como também civis.
Na mídia, as novas informações sobre investigações dos casos da Petrobras, da Vale e outras empresas envolvidas em corrupção são veiculadas diariamente. Porém, não se vê, infelizmente, os culpados sendo realmente punidos. A morosidade da justiça quanto ao julgamento é um dos principais problemas enfrentados na maior parte dos casos que vão ao tribunal, não sendo exclusivos dos que são acompanhados por jornalistas. Esse problema é fruto do grande volume de casos para cada juizado, uma vez que tendem a ficar superlotados.
Além disso, a impunidade tem um relação estreita com gestores públicos e pessoas de classes sociais mais altas. Em 2017, o caso do diretor do DETRAN de Minas Gerais com mais de 100 pontos na carteira e os casos de políticos em prisão domiciliar trouxeram à tona a discussão sobre efetividade de penas no Brasil. O "jeitinho brasileiro" (ou a cordialidade, segundo o escritor Sérgio Buarque de Holanda) é a principal explicação desse problema, visto que se baseia na ideia de que o brasileiro põe o sentimento acima da razão e utiliza como justificativa para corrupção. Dessa forma, é possível notar que a impunidade também é resultado do desvio ético-moral da nação.
Torna-se evidente, portanto, que o panorama atual da impunidade no Brasil é complexo e que já está enraizado no modo de ser do brasileiro. Entretanto, isso pode ser contornado, como Aristóteles afirmava: a base de qualquer sociedade é a justiça. Assim, é necessário que o Ministério da Justiça e Cidadania em parceria com a Polícia Federal intensifiquem e finalizem as investigações de casos de grande repercussão por meio de mutirões de justiça a fim de agilizar o processo. Ademais, é preciso que o Supremo Tribunal Federal rediscuta a impunidade parlamentar para que a Lei realmente seja aplicada a todos. Desse modo, poderemos finalmente dizer que o Brasil estaria um passo mais perto de estar limpo da impunidade.
Na mídia, as novas informações sobre investigações dos casos da Petrobras, da Vale e outras empresas envolvidas em corrupção são veiculadas diariamente. Porém, não se vê, infelizmente, os culpados sendo realmente punidos. A morosidade da justiça quanto ao julgamento é um dos principais problemas enfrentados na maior parte dos casos que vão ao tribunal, não sendo exclusivos dos que são acompanhados por jornalistas. Esse problema é fruto do grande volume de casos para cada juizado, uma vez que tendem a ficar superlotados.
Além disso, a impunidade tem um relação estreita com gestores públicos e pessoas de classes sociais mais altas. Em 2017, o caso do diretor do DETRAN de Minas Gerais com mais de 100 pontos na carteira e os casos de políticos em prisão domiciliar trouxeram à tona a discussão sobre efetividade de penas no Brasil. O "jeitinho brasileiro" (ou a cordialidade, segundo o escritor Sérgio Buarque de Holanda) é a principal explicação desse problema, visto que se baseia na ideia de que o brasileiro põe o sentimento acima da razão e utiliza como justificativa para corrupção. Dessa forma, é possível notar que a impunidade também é resultado do desvio ético-moral da nação.
Torna-se evidente, portanto, que o panorama atual da impunidade no Brasil é complexo e que já está enraizado no modo de ser do brasileiro. Entretanto, isso pode ser contornado, como Aristóteles afirmava: a base de qualquer sociedade é a justiça. Assim, é necessário que o Ministério da Justiça e Cidadania em parceria com a Polícia Federal intensifiquem e finalizem as investigações de casos de grande repercussão por meio de mutirões de justiça a fim de agilizar o processo. Ademais, é preciso que o Supremo Tribunal Federal rediscuta a impunidade parlamentar para que a Lei realmente seja aplicada a todos. Desse modo, poderemos finalmente dizer que o Brasil estaria um passo mais perto de estar limpo da impunidade.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Ariel @arielsstudies
Fortaleza - CE