Redação #7944
A literatura tem um papel muito importante para a sociedade, pois descreve costumes e hábitos de determinada comunidade dentro de um dado tempo. Como por exemplo, as obras do romantismo urbano de José de Alencar que descrevem muito bem a sociedade carioca dentro de sua época. Assim, pode-se afirmar que a literatura é o retrato de seu tempo, ainda que a narrativa seja ficcional.
Na contemporaneidade, não é diferente. Mas o papel da literatura não se restringe em descrições ou criações da identidade nacional brasileira como foi a tentativa de Alencar de apagar a influência africana no Brasil ao descrever seus romances indianistas. Hoje, o papel da literatura é também refletir e levantar questões - como a escravidão, a violência das relações entre as escravas e os senhores de engenho -, as quais foram apagadas e excluidas de nossa literatura. Por isso, o surgimento importante e necessário de Conceição Evaristo que através de seus contos denuncia a posição que a mulher negra é colocada dentro da sociedade atual. Assim, os livros e suas narrativas não são mais apenas para divertir, são também para levantar reflexões e abordar os problemas da sociedade contemporânea.
Infelizmente, nem todos podem ter acesso à literatura, ferramenta de conhecimento e libertação, visto que nem sempre essas narrativas são acessiveis. Já que os livros nem sempre têm preços acessivos , afinal, conhecimento é investimento e nem todos podem investir, e/ou não se toma conhecimento de que existe outras histórias fora do cânone dos clássicos, pois são os livros cânonicos os quais participam de listas de leitura obrigatória escolar, por exemplo.
Por fim, é inegável afirmar que os livros são hoje além de entretenimento fonte de libertação de um pensamento retrográdo e conhecimento. Contudo, é uma ferramenta cara. Por isso, se faz necessária a acessibilidade desses e para isso é preciso que os impostos em cima dos livros sejam diminuidos, tornando os preços mais baratos ao consumidor; a ampliação de projetos literários como feiras literárias e a divulgação de bibliotecas públicas, muitas vezes esquecidas.
Na contemporaneidade, não é diferente. Mas o papel da literatura não se restringe em descrições ou criações da identidade nacional brasileira como foi a tentativa de Alencar de apagar a influência africana no Brasil ao descrever seus romances indianistas. Hoje, o papel da literatura é também refletir e levantar questões - como a escravidão, a violência das relações entre as escravas e os senhores de engenho -, as quais foram apagadas e excluidas de nossa literatura. Por isso, o surgimento importante e necessário de Conceição Evaristo que através de seus contos denuncia a posição que a mulher negra é colocada dentro da sociedade atual. Assim, os livros e suas narrativas não são mais apenas para divertir, são também para levantar reflexões e abordar os problemas da sociedade contemporânea.
Infelizmente, nem todos podem ter acesso à literatura, ferramenta de conhecimento e libertação, visto que nem sempre essas narrativas são acessiveis. Já que os livros nem sempre têm preços acessivos , afinal, conhecimento é investimento e nem todos podem investir, e/ou não se toma conhecimento de que existe outras histórias fora do cânone dos clássicos, pois são os livros cânonicos os quais participam de listas de leitura obrigatória escolar, por exemplo.
Por fim, é inegável afirmar que os livros são hoje além de entretenimento fonte de libertação de um pensamento retrográdo e conhecimento. Contudo, é uma ferramenta cara. Por isso, se faz necessária a acessibilidade desses e para isso é preciso que os impostos em cima dos livros sejam diminuidos, tornando os preços mais baratos ao consumidor; a ampliação de projetos literários como feiras literárias e a divulgação de bibliotecas públicas, muitas vezes esquecidas.
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pamela pereira
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