Redação #8678
"O sertanejo, antes de tudo, é um forte". A pessoa referida por Euclides da Cunha pode ser equiparada à força, não só física, mas psicológica que a vítima de homofobia necessita para enfrentar a realidade vigente do Brasil. Por mais que não receba a devida atenção, esse preconceito é um problema real que se manifesta de diversas maneiras e tem sérias consequências.
Além da intolerância provocada por justificativas religiosas e pela perpetuação de pensamentos conservadores, também temos as consequências da lógica hipercapitalista da pós-modernidade que, segundo Bauman, tornou as relações interpessoais mais artificiais e fluidas. Graças à dominância do egocentrismo e do individualismo ninguém enxerga mais o outro como ser humano, não há mais empatia nem preocupação.
Essa violência gera vítimas todos os dias no Brasil, seja através de piadas, agressão verbal ou até mesmo física. Como consequência temos cidadãos privados de exercer sua liberdade devido ao medo de sofrer represália de boa parte da população.
Infere-se pois, diante dos fatos mencionados, que medidas precisam ser tomadas. Cabo ao congresso nacional o desenvolvimento de projetos de lei que criminalizam a prática homofóbica. O Ministério da Educação, as escolas e os professores, através de aulas temáticas e campanhas, devem conscientizar os jovens cidadãos quanto aos direitos e à liberdade de todos os indivíduos, desconstruindo assim a intolerância institucionalizada.
Além da intolerância provocada por justificativas religiosas e pela perpetuação de pensamentos conservadores, também temos as consequências da lógica hipercapitalista da pós-modernidade que, segundo Bauman, tornou as relações interpessoais mais artificiais e fluidas. Graças à dominância do egocentrismo e do individualismo ninguém enxerga mais o outro como ser humano, não há mais empatia nem preocupação.
Essa violência gera vítimas todos os dias no Brasil, seja através de piadas, agressão verbal ou até mesmo física. Como consequência temos cidadãos privados de exercer sua liberdade devido ao medo de sofrer represália de boa parte da população.
Infere-se pois, diante dos fatos mencionados, que medidas precisam ser tomadas. Cabo ao congresso nacional o desenvolvimento de projetos de lei que criminalizam a prática homofóbica. O Ministério da Educação, as escolas e os professores, através de aulas temáticas e campanhas, devem conscientizar os jovens cidadãos quanto aos direitos e à liberdade de todos os indivíduos, desconstruindo assim a intolerância institucionalizada.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
MARCELO JOSÉ DE A. L. NETO
Olinda - PE