Redação #945580
No segundo semestre de 2018, o Museu Nacional do Rio de Janeiro sofre um incêndio de enormes proporções, no qual atingiu três andares repletos de material histórico e documentos de estudo. Sendo a causa das chamas, um curto circuíto existente pela falta de manutenção do local. De maneira análoga a isso, temos que a perda de acervo cultural e científico é um problema a ser combatido. Dessa maneira, destacam-se dois aspectos importantes: o desinteresse público pelos vestígios culturais e a falta de investimentos.
Em primeira análise, evidencia-se que o desinteresse público por tais documentos é a problemática primária da situação. Por conta dessa negligência, revisões não são apuradas e meios de preservaçao do acervo também acabam não sendo discutidos "A cultura de um povo é seu maior patromônio, resgatá-la é como perpetuar valores".
Além disso, é notório que a falta de investimentos nas instituições que preservam esses materiais, torna-se apenas um reflexo do desinteresse público e governamental presente no país. Logo que, conforme informações de Rodrigo Leher, reitor da instituição, os recursos para manutenção do museu sofreram corte de 37% nos últimos quatro anos. Tais cortes acabaram sendo prejudiciais para as instalações através dos anos, levando a diversos incidentes.
Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham diminuir a perda desses documentos e materiais culturais. Dessa maneira, cabe a Secretária da Cultura, realizar campanhas que evidenciem a importância desses itens para a história do país por meio de publicidades pela internet, rádio e outros meios de comunicação, a fim de que os representantes e políticos partidários se atentem a esse assunto.
Pelotas - RS