Redação #9461
Título: Tema: Homofobia em questão no Brasil (Redação modelo ENEM)
16/07/2018
Na Grécia antiga, as relações pederastas eram completamente normais. Geralmente ocorriam entre os tutores pessoais com seus alunos. No entanto, se caso esse tutor mantivesse relações com outro adulto, ele era visto com desprezo pela sociedade; na Idade Moderna, as relações familiares eram apenas baseadas no patriarcalismo. Era dado o dever ao homem de ser o "chefe da casa" e cuidar dos afazeres sociais e econômicos, e a mulher apenas cuidar dos filhos. Hodiernamente, o Brasil vem enfrentando grande problema em relação às práticas de intolerância de gênero, sendo causadas pela estrutura heteronormativa baseada no patriarcalismo da sociedade, sendo necessária a sua solução.
Para o sociólogo Zygmunt Bauman, as relações pessoais da modernidade são frágeis e carecem de valores éticos e morais que garantem uma "base mais sólida". Considerando o pensamento do sociólogo, e vendo a atual situação do país, que pelos dados da ONG GGB (Grupo gay da Bahia) é conferido o título do país com maior número de homicídios LGBT'S do mundo, esse cenário de violência e intolerância está relacionado com os valores morais e a educação do indivíduo. A estrutura "heteronormativa", baseada no patriarcalismo, define como "correto" apenas as relações heterossexuais e repudia as outras que saem desse padrão, podendo levar à exclusão social e até à violência extrema. Devido à exclusão e à discriminação, são altos os índices de depressão e suicídio entre os LGBT'S. Segundo pesquisas internacionais, o índice de suicídio são maiores entre homossexuais e transsexuais e, enquanto a média de vida da população brasileira é de 75 anos, a média de vida de um travesti não passa dos 35 anos. Nesse contexto, é necessário que haja uma melhor educação da população para impedir esses crimes de intolerância.
Segundo o funcionalismo de Durkheim, quando um grupo ou instituição deixa de exercer sua função, gera um estado de "Anomia Social". Nesse sentido, e vendo o atual cenário do congresso nacional, nota-se a "bancada evangélica", que vem tendo cada vez mais integrantes, e atua como fator antagônico às leis que garantem a proteção da comunidade LGBT. Como exemplo de projeto que o grupo de deputados estão fazendo, tem o "estatuto da família", que define família apenas como a união entre homem e mulher e impede a adoção de crianças por casais homossexuais, como também tramita um projeto de exclusão das menções de combate à intolerância de gênero na base curricular. Nesse sentido, é necessária uma maior ação no congresso nacional protegendo a liberdade e o direito cidadão de cada um.
Diante do exposto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Devido à pressão da bancada evangélica no congresso, que vem atrasando ainda mais o combate à intolerância de gênero, cabe ao Poder Legislativo realizar projetos que combatem a discriminação e, juntamente com o Ministério da Segurança, ter um controle mais rigoroso da violência contra a população LGBT, garantindo assim uma maior segurança e a isonomia da nação. Consoante Kant, "o homem é tudo aquilo que a educação faz dele", nesse sentido, cabe às instituições escolares, com o plano de ensino, incentivar os estudantes a terem o respeito às pessoas, combatendo assim o preconceito e valorizando as diferenças. Ademais, cabe a cada indivíduo se autoavaliar e respeitar a lei do "princípio de igualdade" e as leis que combatem a violência física e verbal, combatendo assim os crimes de intolerância de gênero.
Para o sociólogo Zygmunt Bauman, as relações pessoais da modernidade são frágeis e carecem de valores éticos e morais que garantem uma "base mais sólida". Considerando o pensamento do sociólogo, e vendo a atual situação do país, que pelos dados da ONG GGB (Grupo gay da Bahia) é conferido o título do país com maior número de homicídios LGBT'S do mundo, esse cenário de violência e intolerância está relacionado com os valores morais e a educação do indivíduo. A estrutura "heteronormativa", baseada no patriarcalismo, define como "correto" apenas as relações heterossexuais e repudia as outras que saem desse padrão, podendo levar à exclusão social e até à violência extrema. Devido à exclusão e à discriminação, são altos os índices de depressão e suicídio entre os LGBT'S. Segundo pesquisas internacionais, o índice de suicídio são maiores entre homossexuais e transsexuais e, enquanto a média de vida da população brasileira é de 75 anos, a média de vida de um travesti não passa dos 35 anos. Nesse contexto, é necessário que haja uma melhor educação da população para impedir esses crimes de intolerância.
Segundo o funcionalismo de Durkheim, quando um grupo ou instituição deixa de exercer sua função, gera um estado de "Anomia Social". Nesse sentido, e vendo o atual cenário do congresso nacional, nota-se a "bancada evangélica", que vem tendo cada vez mais integrantes, e atua como fator antagônico às leis que garantem a proteção da comunidade LGBT. Como exemplo de projeto que o grupo de deputados estão fazendo, tem o "estatuto da família", que define família apenas como a união entre homem e mulher e impede a adoção de crianças por casais homossexuais, como também tramita um projeto de exclusão das menções de combate à intolerância de gênero na base curricular. Nesse sentido, é necessária uma maior ação no congresso nacional protegendo a liberdade e o direito cidadão de cada um.
Diante do exposto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Devido à pressão da bancada evangélica no congresso, que vem atrasando ainda mais o combate à intolerância de gênero, cabe ao Poder Legislativo realizar projetos que combatem a discriminação e, juntamente com o Ministério da Segurança, ter um controle mais rigoroso da violência contra a população LGBT, garantindo assim uma maior segurança e a isonomia da nação. Consoante Kant, "o homem é tudo aquilo que a educação faz dele", nesse sentido, cabe às instituições escolares, com o plano de ensino, incentivar os estudantes a terem o respeito às pessoas, combatendo assim o preconceito e valorizando as diferenças. Ademais, cabe a cada indivíduo se autoavaliar e respeitar a lei do "princípio de igualdade" e as leis que combatem a violência física e verbal, combatendo assim os crimes de intolerância de gênero.
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Evandro Felipe Ferreira Fontes
São Luís - MA